quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009

Show propõe reflexão sobre os direitos dos animais


Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Fernanda Porto e Willians Marques, do Teatro Mágico, são algumas das atrações musicais que participarão do show “Música e Consciência – Pelos animais, pelo planeta”, que está sendo promovido pela Anda – Agência de Notícias de Direitos Animais, que desde 2008 difunde informações que incentivam o respeito aos animais.


A atração, que será gratuita, acontecerá no dia 13 de dezembro, a partir das 11h, no Parque da Independência, em São Paulo. Ao todo, serão seis horas de show, com a intenção de disseminar, por meio da música e da presença de artistas, a importância da defesa e garantia dos direitos dos animais na sociedade.

O show contará, ainda, com uma atração especial: o artista plástico ambiental Alexandre Huber, ficará, durante todo o evento, pintando um grande painel que, ao final do dia, retratará a vida nos oceanos. E as crianças que estiverem no show também poderão ajudar na pintura do painel.

Segundo a Anda, este será o primeiro show musical do Brasil que tem como proposta a defesa dos direitos dos animais. O evento foi montado, apenas, com colaborações voluntárias e todos os artistas que participarem não receberão cachê.


Música e Consciência – Pelos Animais, pelo planeta

Data: 13 de dezembro

Horário: a partir das 11h

Local: Parque da Independência

Endereço: Av. Nazareth, Ipiranga – São Paulo/SP

Entrada gratuita



Leia também:

Direito dos Animais: documentário recebe prêmio mundial

Diga não ao tráfico de animais silvestres




segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Harley e Alison levam sexto título seguido


Um fim de semana perfeito marcou o título da dupla Alison e Harley na etapa de Maceió do circuito de vôlei de praia. Os dois, que ao vencerem na estreia na capital alagoana foram campeões por antecipação da temporada 2009, passaram pelos vice-campeões olímpicos Márcio e Fábio Luiz por 2 sets a 0 (22/20 e 18/15) e subiram ao alto do pódio pela sexta vez consecutiva.




Além dos títulos da etapa alagoana e do circuito, Harlei também comemorou o fato de ser escolhido pela segunda vez consecutiva o melhor jogador do mundo, além de ter sido eleito o atleta mais inspirado do circuito mundial.

- Esta foi uma semana para ficar para sempre em nossas memórias. A cada dia vivemos uma emoção diferente. Primeiro foi a confirmação do título, em um jogo nervoso. Depois, a premiação do Circuito Mundial, que me deixou muito honrado. Por fim, o título da etapa alagoana, em mais uma partida dificílima, contra uma dupla muito forte – disse Harley.

Com o título na capital alagoana, Alison e Harley igualaram o feito obtido por Ricardo e Emanuel na temporada passada. Agora, jogarão em Salvador, na última etapa do ano, dispostos a ultrapassarem o recorde dos campeões olímpicos e igualarem os feitos de Juliana/Larissa, entre 2007 e 2008, e Adriana Behar/Shelda, em 2003. Estas parcerias alcançaram série de sete conquistas consecutivas nas areias nacionais.

- A vitória e o título antecipado na sexta-feira nos deram muita motivação para buscar mais esta conquista. Agora, chegamos a seis títulos seguidos e igualamos o feito do Ricardo e do Emanuel na temporada passada. Vamos a Salvador dispostos a superá-los e a fechar o ano com mais esta marca para nossa dupla - disse Alison.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


Guia brasileiro de fotografia de natureza


O experiente fotógrafo Fabio Colombini lançará, no dia 25 de novembro, em São Paulo, o livro “Fotografia de Natureza Brasileira – Guia Prático”. Além de trazer as melhores fotos que Colombini já tirou da fauna e flora brasileiras, a obra conta com dicas sobre equipamentos, técnicas e mercado profissional para aqueles que têm interesse em ingressar na área.
Autodidata em fotografia e profissional do ramo há 22 anos, o fotógrafo Fabio Colombini lançará em novembro, em todo o Brasil, o livro “Fotografia de Natureza Brasileira – Guia Prático”, publicado pela Editora Photos.




Com cerca de 180 imagens belíssimas e muito coloridas da flora e fauna brasileiras, a obra revela toda a experiência profissional de Colombini na área da fotografia de natureza, que segundo o fotógrafo tem uma grande importância enquanto instrumento de educação, preservação e conscientização ambiental.



Além de mostrar o trabalho de Colombini, o livro conta com dicas do profissional sobre equipamentos e técnicas de composição e arte para fotografar, além de informações sobre a carreira de fotógrafo ambiental: como se portar em um trabalho de campo, quais as dificuldades da profissão, os melhores temas e biomas brasileiros para fotografar e, ainda, um panorama do mercado profissional. A ideia é auxiliar e incentivar o aparecimento de novos talentos profissionais e amadores na área da fotografia de natureza.



A partir do dia 25 de novembro, quando será lançado oficialmente em São Paulo, o livro “Fotografia de Natureza Brasileira – Guia Prático” estará disponível nas principais livrarias do país e, também, poderá ser adquirido no site da Editora Photos.

Fotografia de Natureza Brasileira – Guia Prático


Fábio Colombini

Editora Photos



Lançamento

Data: 25 de novembro

Horário: 19h

Local: Fenac Paulista

Endereço: Av. Paulista, nº 901 – São Paulo/SP

Caçadora de pétalas


Margaret Mee trocou o meio acadêmico inglês pela selva amazônica. No Brasil, em mais de 30 anos de viagens, ela descobriu plantas e pintou flores raríssimas. Mais que isso, denunciou a destruição da florestaA canoa navegava por um igarapé do rio Negro, na Amazônia, entre troncos de árvores parcialmente submersas, como restos de um templo abandonado. Copas frondosas logo acima da superfície fragmentavam a luz do sol que chegava à água. A inglesa Margaret Mee, 79 anos, em sua última viagem pela selva equatorial, entusiasmou-se ao ver cordões de cacto enlaçados ao redor de uma grande árvore, com botões de flor. Ela retornou ao local no dia seguinte e esperou até o anoitecer para, então, cumprir seu objetivo. Margaret sentiu-se "enfeitiçada" quando viu a primeira pétala se abrir, e outra após outra, tudo iluminado pela lua cheia e o auxílio de uma tocha.
A flor exalou um perfume bastante doce e, em uma hora, estava totalmente aberta. Encontrar a surpreendente "flor-do-luar" e desenhá-la era a meta da expedição da artista botânica. A planta só floresce à noite, por poucas horas, e nunca havia sido registrada em seu habitat.

PRIMEIRAS VIAGENS
Margaret Ursula Brown nasceu em Chesham, condado de Buckingham, em 1909. Estudou em três escolas de artes do país, foi colega do artista abstrato Victor Pasmore e, na sala de aula, conheceu seu futuro marido, Greville Mee. Em 1952, o casal deu uma guinada na vida. Depois de visitar a irmã no Brasil, Margaret ficou tão deslumbrada com as paisagens que acabou se mudando para São Paulo junto com o marido. Quatro anos depois partia para a primeira aventura na floresta. Chegou a Belém num pequeno avião de cargas.

“José, um índio de 7 anos, prontificou-se a me ajudar na colheita. Ele conseguiu para mim algumas plantas adoráveis, incluindo uma Bilbergia com folhas listradas”

O destino era o rio Gurupi. A amiga e escudeira Rita esteve a seu lado em todas as expedições. "Estávamos ambas vestidas para a selva - ou pelo menos pensamos que estávamos: calça jeans, camisa de manga longa, chapéu de palha e botas", escreveu Margaret em seu diário, hábito mantido sempre. As impressões e memórias da artista acompanham 60 das suas principais ilustrações no livro Flores da Floresta Amazônica.

Os trajes usados pela dupla de mulheres despertaram hostilidades no porto de Bragança, onde elas se estabeleceram por cinco dias, até surgir um barco que as levasse a Viseu (PA).

Nos primeiros dias na floresta, elas assimilavam a beleza daquele universo praticamente desconhecido. Os animais impressionaram muito a artista, que viu de perto uma aranha marrom e peluda "comedora de pássaros" e cenas como um camaleão tentando engolir um bicho-folha quase do tamanho dele. Mas nada era tão fascinante quanto as flores. A Couroupita está entre os primeiros desenhos.

“Eu estava tão impaciente para explorar a região que em minha primeira excursão até um campo próximo encontrei diversas plantas interessantes – uma Linda trombeta chinesa branca e amarela.”

Na segunda viagem, em 1962, a artista foi ao Mato Grosso. Nos rios Arinos e Alto Juruena, ela encontrou preciosidades como a Billbergia decora. À noite, passou a gostar da companhia dos macacos. "Eram também ótimos vigias, sempre dando sinal de alerta no caso de aproximação de uma onça ou pequenos gatos selvagens", escreveu. A expedição, porém, não se resumia a singelas aventuras de uma inglesa pequenina deslumbrada com a Amazônia.

A artista começava a perceber e registrar a degradação da floresta. "Esses belos mamíferos tornaram-se escassos desde que começaram a ser caçados para a retirada de suas peles", anotou, ao observar um grupo de ariranhas. A partir daí, e com a chegada cada vez mais intensa de indústrias, fazendas monocultoras e pecuaristas, as expedições de Margaret Mee sempre tiveram, acompanhando o trabalho artístico-científico, um clamor em defesa da natureza.

Apoio para projetos de conservação marinha

A Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do “Edital Costa Atlântica”, disponibilizará até R$ 300 mil para projetos de criação e consolidação de Unidades de Conservação Marinhas e, também, de preservação e uso sustentável de manguezais e restingas. Inscrições até 20 de novembro.

A costa brasileira tem uma extensão de, aproximadamente, 7500 km – sendo considerada uma das maiores do mundo – e, embora mais da metade da população do país esteja concentrada no litoral, a região recebe pouca atenção no que diz respeito à sua conservação ambiental.

A fim de estimular a preservação dos ecossistemas marinhos e costeiros – margeados, em grande parte, pela Mata Atlântica –, a Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Programa Costa Atlântica, lançou o Edital Costa Atlântica, que disponibilizará até R$ 300 mil para iniciativas brasileiras que visem a criação e consolidação das Unidades de Conservação Marinhas do país.

Além disso, como novidade, em sua terceira edição, o Edital, ainda, incentivará financeiramente projetos de preservação e uso sustentável de manguezais e restingas, que, atualmente, são os ambientes costeiros, associados à Mata Atlântica, que mais têm sofrido com a ação humana.

Os interessados em participar podem apresentar suas propostas, sob a liderança de uma ONG, até o dia 20 de novembro para a Fundação. Cada projeto selecionado receberá um incentivo máximo de R$ 40 mil, destinado à preservação da biodiversidade e ao uso sustentável dos ambientes marinhos e costeiros.

Para saber mais sobre o Edital, clique aqui.

III Edital Costa Atlântica
Inscrições até o dia 20 de novembro
Mais informações no site da Fundação SOS Mata Atlântica

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Volta ao mundo em bicicleta


Montado em uma bicicleta de 21 marchas e com muita disposição, o arquiteto mineiro Argus Caruso Saturnino conheceu, de 2001 a 2005, os aspectos culturais e ambientais de 28 países espalhados pelo mundo inteiro. Ao todo, foram 35 mil quilômetros percorridos por rotas históricas como a da Companhia das Índias Orientais, das Caravanas do Império Romano, dos Mercadores Africanos e Asiáticos e da Estrada Real.

A ideia da viagem surgiu do projeto educacional “Pedalando e Educando”, que tinha como intenção apresentar lugares históricos às crianças de escolas públicas. Para isso, Argus utilizava textos, fotos e vídeos – produzidos por ele mesmo durante suas aventuras de bike – e apresentava, via internet, para estudantes de cerca de três mil escolas do mundo.

Quatro anos depois da viagem acabar, todo esse material deu origem ao livro “Caminhos – Volta ao Mundo de Bicicleta”, da Editora Sesc-SP, que foi lançado no Rio de Janeiro no dia 20 de outubro e será divulgado em Minas Gerais e São Paulo, em 24 de outubro e 3 de novembro, respectivamente.

A obra – que conta com 200 ilustrações e textos recheados de informações atuais sobre os países visitados por Caruso – pode ser adquirida nas livrarias de todo o país, depois do seu lançamento, e também no site da Editora Sesc-SP.

Caminhos – Volta ao Mundo de Bicicleta
Autor: Argus Caruso Saturnino
Editora Sesc-SP
268 páginas
Preço: R$ 110

Lançamentos
Data: 24 de outubro
Horário: 11h
Local: Livraria Travessa
Endereço: Av. Getúlio Vargas, nº 1405 – Juiz de Fora/MG

Data: 3 de novembro
Horário: 19h
Local: Sesc Paulista
Endereço: Av. Paulista, nº 119, 15º andar – São Paulo/SP

Leia também:
Especial Vá de bicicleta
A bicicleta global
Bicicletas para passear
Uma semana de bicicleta

*Argus Caruso Saturnino

EXPOSIÇÕES


Exposição mostra artesanato de comunidades carentes
O grupo de bordado e costura Ateliê Acaia, formado por mulheres que vivem em comunidades carentes da zona oeste paulistana, apresentará seus melhores trabalhos na exposição “Artesãs da Linha Nove”, a partir de 29 de outubro, na cidade de São Paulo.
Cerca de 30 mulheres que moram nas comunidades carentes “Favela da Linha”, “Favela do Nove” e “Cingapura Madeirit” – todas na zona oeste paulistana – e, antigamente, se submetiam a trabalhos pesados e de baixa remuneração para sustentar suas famílias.

Essa é a história do grupo de bordado e costura “Ateliê Acaia”, que há quatro anos desenvolve práticas de artesanato com mulheres de baixa renda, incentivando o trabalho autônomo e socialmente responsável no país.

O resultado das atividades artesanais dessas “mulheres rendeiras” pode ser conferido, de 29 de outubro a 18 de dezembro”, na exposição “Artesãs da Linha Nove”, que acontecerá no “A Casa – Museu do Objeto Brasileiro”, em São Paulo.

Desenvolvendo um artesanato sofisticado, com bordados em painéis, toalhas, colchas e jogos americanos, as mulheres do “Ateliê Acaia” apresentarão, na Mostra, uma retrospectiva de seus melhores trabalhos, entre os quais destacam-se os de temas relacionados ao meio ambiente, como “Amazônia”, “Pantanal”, “Árvores Nativas” e “Pássaros Brasileiros”.

Exposição “Artesãs da Linha Nove”
Data: de 29 de outubro a 18 de dezembro
Horário: de segunda a sexta, das 10h às 19h
Local: A Casa – Museu do Objeto Brasileiro
Endereço: Rua Cunha Gago, nº 807, Pinheiros – São Paulo/SP
Mais informações pelo telefone (11) 3814-9711

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

domingo, 4 de outubro de 2009

Parcerias

Nossos Passos

Meu caros, nesta última quarta-feira estivemos reunidos com a Daniela Passos, presidente da ONG CPC Centro de Preservação do Centro, que foi contemplada com um Edital da Caixa Cultura, para realizar em Campos em abril de 2010, a I Mostra Aberta de Teatro Experimental, em espaços não convencionais.
O motivo de estar presente a esta reunião, deveu-se a um convite para uma parceria com a Nação Goytacá, nesta empreitada e em outras posteriores.

Ontem estivemos, Eu, Wellington Cordeiro e Joca Muylaert, em reunião com o Professor Silvério, Pró-Reitor de Extensão da UENF, para formalizarmos uma parceria em torno da Casa de Cultura Villa Maria. Depois e uma breve explanação do professor Silvério, sobre a atual situação do prédio da Vila, lhe passamos o Estatuto da nossa ONG, o projeto TransformAção Comunitária, que tem como objetivo, implantar Oficinas de Teatro, Poesia, Cine Vídeo, Dança e Música, utilizando as técnicas do Teatro do Oprimido, além de um Dossiê, das realizações na Casa, durante os 4 anos em que Joça, os eu diretor.
Nosso passo agora, é enviarmos ao Professor Silvério, uma minuta com a nossa proposta para a parceria, para ele levar ao Reitor, e daí aos conselhos dos Centros Acadêmicos.

Ontem também, mais uma vez, estivemos reunidos com Helô Landim, presidente da ONG PróBeach, que é responsável pela gestão do Ponto de Cultura, na comunidade da Barrinha, em São Francisco do Itabapoana.
A PróBeach já é nossa parceria na campanha Loucos somos Nós, além de estarmos discutindo uma parceria para a implantação das Oficinas que será realizadas naquela comunidade.

Ainda ontem, Eu e Kapi, estivemos uma longa reunião com o Ator Bruno Peixoto, integrante do Grupo Bicho de Porco. Atualmente ele está em cartaz no Teatro Municipal de Cabo Frio, com o espetáculo Jornada Shakespeare, e a nossa intenção é trazer a Campos o espetáculo, dentro da proposta de ações de cultura e arte que desenvolveremos através da campanha Loucos Somos Nós.
Datas e locais já estão definidos: de 7 a 9 de novembro no Auditório do Liceu de Humanidades de Campos. Nosso passo agora é levarmos a proposta a Direção da Liga Espírita de Campos.

Outro passo em direção a campanha Loucos Somos Nós, que aos poucos será transformado em projeto é a montagem do texto de Nicolai Gogol, que eu e Kapi resolvemos encarar, para ser encenado no próprio Hospital João Vianna. Com relação a campanha ela já está sendo concretiza, agora mesmo acabo de receber telefone do nosso Diretor de Esportes, Water Klein, nos passando a informação da doação feita pela banda Eixo Nacional.

Nestes próximos dias estarei no Rio Grande do Sul, na cidade de Bento Gonçalves, participando do XVII Congresso Nacional de Poesia, retorno a cidade no dia 12, quando marcaremos uma reunião da Dirtoria para discutirmos todas as ecoes.

Um grande abraço
Artur Gomes
Nação Goytacá – presidente
http://goytacity.blogspot.com
(22)9840-4362

domingo, 27 de setembro de 2009


campanha Loucos Somos Nós, além do recolhimento de doações(material de limpeza, higiene pessoal e roupas usadas), prevê ações com arte cultura e lazer voltadas para os pacientes do referido hospital, constituindo assim um projeto Social permanente da Associação de Arte e Cultura Esporte e Lazer Nação Goytacá.
As doações serão entregues diretamente ao Hospital em horários e dias que divulgaremos brevemente

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ARTUR GOMES EM BENTO GONÇALVES


LeminskiArte da palavra em cena
Artur Gomes e Mayara Pasquetti
De 5 a 10 outubro 2009
Congresso Brasileiro de Poesia
Bento Gonçalves - RS

Parar o carro no sinal vermelho,


Parar o carro no sinal vermelho, não jogar lixo na rua, respeitar o próximo... Em sua opinião, cara leitora, esses princípios que permeiam o nosso cotidiano são bons porque devem ser obedecidos ou devem ser obedecidos porque são bons? Esse é um dos pontos-chave que norteiam um conceito imprescindível para que possamos conviver harmonicamente em sociedade: a autonomia.

"Para tomar a decisão, o autônomo não pensa só em si mesmo. Ele leva em conta o coletivo, analisa e assume as consequências que sua postura implica",
Ana Aragão, psicóloga

Unesco homenageia “O Contador de Histórias”

O filme - que conta a história de um menino analfabeto que é ajudado por uma educadora aos 13 anos de idade e estreará em 7 de agosto -, recebeu a certificação da organização por chamar a atenção da sociedade para a importância da educação e da cultura na luta contra a pobreza e a exclusão social no paísRoberto Carlos Ramos é um garoto analfabeto que cresceu em uma entidade assistencial, recém criada pelo governo. Aos trezes anos de idade, após incontáveis fugas, ele é considerado “irrecuperável” pela direção do lugar, mas conhece uma pedagoga francesa que, ao demonstrar interesse em sua educação, coloca em xeque a descrença do menino no futuro.

Esse é o enredo do filme “O Contador de Histórias”, que, por ilustrar uma realidade muito parecida com a das outras 75 milhões de crianças que estão fora da escola, recebeu uma homenagem da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Segundo a entidade, atualmente, um em cada seis adultos é analfabeto e, por isso mesmo, situações como as que são propostas no filme, que levam a sociedade a refletir sobre a necessidade da educação e da cultura para a superação da pobreza e da exclusão social, são tão importantes.

A UNESCO decidiu presentear a produção de “O Contador de Histórias” com seu selo depois que uma das atrizes do longa-metragem, Maria de Medeiros – que também foi nomeada “Artista da UNESCO pela Paz”, em 2008 –, levou à Organização uma prosposta de apoio ao filme.

“Ao assistir à história de Roberto Carlos, depositamos nela a esperança de que a sociedade desperte para a visão de um novo futuro, em que todas as crianças brasileiras tenham acesso à educação, à saúde e à cidadania. Basta serem ajudadas”, disse o representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny.

Assista, abaixo, ao trailler do filme, que estreia no dia 7 de agosto em todos os cinemas brasileiros.


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Lala Dehenzelin é exemplo de cultura e desenvolvimento

A especialista em Economia Criativa e criadora dos movimentos socioculturais Enthusiasmo Cultural e Crie Futuros, Lala Dehenzelin, foi a única brasileira a ser convidada para a exposição “Culturas e Desenvolvimentos”, da Unesco. O evento, que acontecerá em outubro, na França, exibirá exemplos de trabalhos socioculturais idealizados por artistas de vários lugares do mundo.
A cultura e a arte são importantes ferramentas para o desenvolvimento social e, por isso mesmo, merecem ser incentivadas. Para homenagear os artistas que estão engajados em causas sociais, a Unesco realizará, durante a sua 35ª Conferência Geral, em outubro deste ano, em Paris, uma exposição das principais iniciativas socioculturais que estão sendo desenvolvidas em todo o mundo.

Ao todo, 12 artistas foram convidados para participar da mostra “Culturas e Desenvolvimentos” e, desses, apenas um era brasileiro: a paulista Lala Dehenzelin. Conhecida por conta das novelas e filmes que participou durante sua carreira artística, a atriz é, também, especialista em Economia Criativa e utiliza os conceitos de sustentabilidade que aprendeu com essa formação para criar ferramentas de desenvolvimento social.

Até agora, Lala criou dois importantes projetos para o setor. O primeiro deles é o “Crie Futuros”, um movimento internacional criado na internet para que as pessoas possam elaborar e disseminar suas visões positivas do futuro. A ideia é que, ao compartilhar seus sonhos de um mundo melhor, os internautas possam trabalhar juntos para alcançá-los.

Já o segundo projeto é o “Enthusiasmo Cultural”, idealizado e dirigido por Lala. Trata-se de uma empresa que presta consultoria para governos, ONGs e agências de desenvolvimento nacional e internacional, a fim de ajudá-los a crescer segundo os princípios da Economia Criativa

Overcoming Skate Vídeo

Família do Skate se junta a Nação Goytacá
e a ProBeach Vollei na campanha Loucos Somos Nós em prol do
Hospital João Vianna. –

Dia 26 setembro setembro 2009
19:00 – Furdunço Etílico – Semana da Imprensa
20:00h – Lançamento da Campanha Loucos Somos Nós
22:00h - volta da banda Avyadores doBrazyl
+ Eixo Nacional + Rock Blues Poesia
+ Graffiti & Outros Baratos Afins

Taberna D Tutty – Rua das Palmeiras, 13

sábado, 12 de setembro de 2009

Ecobarreiras são usadas para despoluir rios urbanos


Com o objetivo de remover e reciclar uma parcela do lixo que flutua, diariamente, nos rios urbanos que deságuam na Baía do Guanabara e no Sistema Lagunar da Barra da Tijuca – composto pelas lagoas de Jacarepaguá e Tijuca –, o Inea – Instituto Estadual do Ambiente implantou, na cidade do Rio de Janeiro, o projeto “Rio Ama os Rios”.

A iniciativa consiste em instalar dentro dos rios, em trechos próximos a foz, estruturas flutuantes, chamadas pelos criadores do projeto de “Ecobarreiras”, que são feitas a partir de materiais reciclados, como, por exemplo, garrafas PET. A ideia é conter os resíduos que são despejados nas águas dos rios e encaminhá-los para centros de reciclagem.

Para isso, o projeto – que visa, também, gerar emprego e renda para a população que vive no entorno dos rios – oferece treinamento especializado para moradores que queiram se tornar “Ecogaris”, ou seja, atuar na coleta e separação do lixo que fica preso nas ecobarreiras. Os equipamentos e materiais necessários para a atividade – como balança e equipamento de segurança individual – são doados por Cooperativas de Reciclagem.

Todo o processo de recepção, separação, pesagem e prensagem dos resíduos coletados é feito pelos Ecogaris nos “Ecopontos” – unidades instaladas próximo a cada uma das Ecobarreiras –, que também compram lixo reciclável dos moradores da região, a fim de incentivar a população a não jogar o lixo em locais inadequados. A partir daí, o material selecionado é enviado para a Febracom – Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis e destinado à reciclagem.

Ao todo, o projeto – que recebe apoio de diversas empresas, como, por exemplo, a Haztec –já implantou nove ecobarreiras nos rios urbanos da cidade do Rio de Janeiro, contribuindo para o combate à poluição da Baía do Guanabara e do Sistema Lagunar da Barra da Tijuca. A instalação mais recente foi feita no Recreio dos Bandeirantes, no Canal de Sermambetiba, no início do mês de agosto.

Revanche dos ciclistas


No último domingo (30), as bicicletas ganharam uma pista exclusiva em quatro avenidas do Ibirapuera e do Itaim Bibi. O percurso de 5 quilômetros que liga três parques da Zona Sul – Ibirapuera, das Bicicletas e do Povo – lotou: cerca de 10 000 pessoas pedalaram das 7 ao meio-dia. No novo programa de lazer criado pela prefeitura, os bikers chegaram a formar filas nos cruzamentos à espera da abertura dos semáforos.

Desobedecendo à recomendação dos 130 monitores que trabalharam na organização, a maioria não descia da magrela para atravessar a rua de modo a garantir a segurança de quem estava a pé. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) anunciou que vai mudar o percurso para que só reste um cruzamento sobre faixa de pedestres. Também será eliminado o trecho de calçada na Avenida Faria Lima.

Mesmo na pista exclusiva para os pedais, muitas pessoas aproveitaram para correr, andar de patins ou de skate. Apesar de ser um desconforto para quem está de bicicleta, isso é permitido. De modo geral, no entanto, a segurança na ciclofaixa, separada dos carros por cones e por uma faixa vermelha pintada no chão, foi aprovada.

O sucesso da faixa adaptada mostrou a demanda da população por passeios seguros sobre duas rodas. São Paulo tem só 10 quilômetros de ciclovias fixas. Estima-se que 160 000 pessoas usem esse meio de transporte diariamente. A empresária Márcia Mello costumava pedalar no Parque Villa-Lobos, mas foi experimentar a novidade com o marido, o publicitário Meyer Cohen. "É uma pena que não exista uma pista do Alto de Pinheiros até aqui", queixou-se Márcia. "O trajeto é perigoso." Para atender pessoas como ela, a ciclofaixa deve crescer. "Nossa ideia é expandi-la ao Parque Villa-Lobos e à USP", promete o prefeito Gilberto Kassab. "Estamos conversando com a administração da universidade para liberar a área aos ciclistas pelo menos aos domingos de manhã."

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Documentário "Filhos do Jaú" na TV Cultura


No dia 4 de setembro, será exibido, na TV Cultura, o documentário “Filhos do Jaú”, que retrata a relação de convívio estabelecida entre os habitantes nativos do Parque Nacional do Jaú e os pesquisadores estrangeiros que se instalam no Amazonas para estudar o sistema ecológico da região.
O maior Parque Nacional do Brasil – o Parque do Jaú, no Amazonas – repete um fenômeno muito comum em várias outras unidades de conservação da América do Sul: o local é habitado por pequenas comunidades agroextrativistas, que se instalam ao longo dos rios do Parque, e estão diminuindo cada vez mais.

Por outro lado, a região está recebendo cada vez mais profissionais do “Igapó Study Project”, um projeto de pesquisa canadense interessado em buscar informações sobre o sistema ecológico do Parque, que é um dos únicos no mundo que abriga matas de igapó.

O resultado é a convivência obrigatória de duas realidades totalmente diferentes em um mesmo espaço físico, que pode ser acompanhada de perto no documentário “Filhos do Jaú”, dirigido por Eliana Andrade e exibido na próxima sexta-feira, dia 4 de setembro, na TV Cultura.

O filme retrata, fielmente, a interação entre as populações tradicionais do Parque Nacional do Jaú e os pesquisadores, mostrando como os nativos, com todos os seus hábitos culturais, conseguem conviver harmonicamente com os aparatos tecnológicos usados pelos estudiosos canadenses.

O documentário faz parte da série DOCTV IV, uma iniciativa que reúne 55 filmes inéditos – produzidos com a ajuda do Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro –, que serão exibidos, semanalmente, até julho de 2010, por todas as emissoras públicas do Brasil, incluindo a TV Cultura.

Filhos do Jaú
Data: 4 de setembro
Horário: 22h10
Emissora: TV Cultura

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Energia sob controle


O certificado, com índices que variam de A a E, é uma estratégia do governo federal e da Eletrobrás para reduzir o gasto em edifícios comerciais, públicos e residenciais – que respondem por cerca de 45% da energia elétrica consumida no país. “Em construções novas, o potencial de redução chega a 50%”, diz Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações da Eletrobrás.

Até 2012, a adesão ao programa será voluntária. Depois, vai se tornar obrigatória para prédios novos públicos e comerciais. “As construtoras desatualizadas provavelmente ficarão fora do mercado”, avalia Marcelo Takaoka, do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável.

A análise dos candidatos (que inclui projeto, obra e operação) será feita por laboratórios cadastrados pelo Inmetro, seguindo os critérios conforme quadro.

PARA MORAR NUM CLASSE A
As regras para os imóveis residenciais chegarão em 2010, com critérios adaptados (o sistema de aquecimento do chuveiro, por exemplo, terá mais peso que o do ar-condicionado).

Francisco Vasconcellos, vice-presidente de Meio Ambiente do Sinduscon-SP, comenta os reflexos que poderão ser notados no mercado imobiliário:

- O selo de eficiência energética levará as construtoras a lançar empreendimentos mais sustentáveis.
- A pressão por parte dos compradores impulsionará as construtoras a buscar a melhor etiquetagem.
- Por causa da economia de energia elétrica, os condomínios tenderão a ficar mais baratos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009


LÂMPADAS USADAS
Como contêm mercúrio, um veneno perigoso, em sua composição química, as lâmpadas fluorescentes exigem cuidados especiais ao ser descartadas. Poucas empresas fazem a reciclagem – uma delas é a Apliquim.Tratado, seu vidro pode ser usado em pastilhas e materiais de construção. Caso a lâmpada se quebre, é preciso evitar inalar a substância de seu interior ou tocar nela. Já as lâmpadas incandescentes convencionais podem ir para o fundo dos aterros comuns.






ELETROELETRÔNICOS
Com destino ainda indefinido, computadores, televisores e outros equipamentos quebrados não têm um caminho seguro fora dos aterros sanitários. O site lixoeletronico.org lista empresas que aceitam doaçõe dos que funcionam e outras que cobram para reciclar os quebrados.






PNEUS VELHOS
Todos os meses, 12 000 toneladas de pneus sem possibilidade de recauchutagem são coletados para reciclagem na cidade. O Programa de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis da Reciclanip, uma entidade formada pelos fabricantes, transforma-os em materiais como solado de sapato e borracha de vedação. Há uma lista de pontos de coleta no site reciclanip.com.br.




Divulgação


ISOPORES
Embora ainda tenham baixo valor de mercado e sejam desprezados em algumas cooperativas, os isopores podem ser reutilizados. Inclua-os junto com os plásticos. O tipo EPS (poliestireno expandido), comum em embalagens de eletrônicos, é mais aceito que o XPS (poliestireno extrudado), usado em bandejinhas de alimentos.

PILHAS E BATERIAS
A coleta de pilhas e baterias começou a ser feita nas lojas da Drogaria São Paulo em 2004. Tudo é reciclado pela empresa Suzaquim, de Suzano. Dois anos depois, surgiu o Programa Papa-Pilhas, dos bancos Real e Santander, que já coletou 56,7 toneladas de pilhas, baterias e celulares

CELULARES, BATERIAS E CARREGADORES



Com a sanção da lei estadual que institui normas para reciclagem e destinação final do lixo eletrônico em São Paulo, as lojas de celulares passaram a ser obrigadas a receber aparelhos usados. Baterias, por exemplo, contêm metais pesados perigosos que não devem ir para aterros. Só as lojas da Vivo reciclaram, no primeiro semestre de 2009, mais de 74 000 itens. As 376 agências dos bancos Real e Santander na cidade, que recolhem celulares, pilhas e baterias, reciclaram 17,8 toneladas no mesmo período

MÓVEIS E ENTULHO



Resíduos de reformas, móveis velhos e restos de poda de árvores com volume de até 1 metro cúbico, que não são grandes a ponto de justificar o aluguel de uma caçamba, devem ser levados a um dos 37 Ecopontos da cidade. A lista completa está no site da Limpurb.

ÓLEO DE COZINHA



Jogado no ralo, 1 litro de óleo de cozinha usado contamina até 20 000 litros de água. Para transformá-lo em sabão, coloque-o em garrafas plásticas e leve para os supermercados Pão de Açúcar. Condomínios podem fazer o mesmo com os galões de 50 litros vendidos, por 30 reais, pela ONG Trevo

Cartilha de descartes


RESTOS DE COMIDA
O lixo orgânico representa 57% dos rejeitos paulistanos. Quem quiser transformar cascas de frutas e legumes em adubo para plantas pode montar ou comprar uma composteira. Também chamados de minhocários caseiros, esses sistemas têm minhocas vivas que transformam os restos de alimento em compostos orgânicos. Estão à venda nos sites moradadafloresta, lixeiraviva, composteira e minhocasa.

sábado, 22 de agosto de 2009

LOJA 100% VERDE

Já tem loja se especializando em produtos ecológicos.
A inglesa Ethical Superstore só trabalha com itens orgânicos ou considerados amigos da natureza. Lá dá para comprar de vestidos a eletrônicos.

TOUCH SCREEN SOLAR RECICLÁVEL



O que você ama mais, seu iPhone ou o planeta? Se a sua consciência ambiental falar mais alto, pode nem ser tão traumático trocar o celular da Apple pelo Blue Earth, da Samsung. O aparelho touch screen coreano é feito com plástico reciclável e vem com um painel solar na traseira. Uma hora embaixo do sol é suficiente para obter carga para 24 minutos de papo pelo Blue Earth. O modelo ainda não está nas lojas, mas a empresa já vende no exterior outro celular solar. Sem o charme do Blue Earth, o Crest custa 59 dólares e deve chegar ao Brasil em agosto.

CELULAR PRÓ-CAMINHADA


Para colaborar na diminuição das emissões de CO2, a Sony Ericsson faz sua parte no processo produtivo do celular C901 GreenHeart e, via software, tenta aguçar a postura ecologicamente correta do usuário. Dentro do corpo composto por 50% de plástico reciclável pintado com tinta à base de água, o C901 GreenHeart roda o aplicativo WakMate. O programa calcula a distância percorrida em caminhadas e mostra quanto CO2 o usuário está deixando de despejar na atmosfera por andar a pé em vez de cumprir o trajeto de carro. A previsão é que o modelo, dono de uma câmera de 5 MP, comece a ser vendido neste semestre.

LÂMPADA LED AFOGADA


Você já substituiu as lâmpadas incandescentesgastonas da sua casa pelos econômicos modelos de LED? Então talvez a troca já possa ser feita por uma lâmpada de LED com refrigeração líquida, como a HydraLux-4, da Eternaleds. Como toda LED, ela prima pela eficiência energética. O modelo consome 4 watts e ilumina como uma lâmpada incandescente de 25 watts. O líquido no interior do bulbo mantém a lâmpada fria, mas a sua maior vantagem é permitir que a luminosidade se espalhe em 360 graus, tal qual uma lâmpada comum. A HydraLux-4 custa 34,99 dólares e, segundo o fabricante, tem vida útil de 35 mil horas.

CARREGADOR CATA-VENTO



Com o carregador 5 em 1 K3, da Kinesis, não há tempo ruim para os donos de celulares, MP3 players, máquinas fotográficas e receptores. O acessório de 99,95 dólares é capaz de alimentar os gadgets obtendo energia da tomada, da porta USB de computadores, do acendedor de cigarros do carro, da luz do sol ou da força do vento. O fabricante afirma que, com uma hora de sol e vento, o K3 acumula carga para meia hora de conversa pelo celular ou 300 horas de música rolando no MP3 player. Em seu nível máximo de carga, a bateria interna de íons de lítio de 4 000 mAh do K3 seria suficiente para recarregar um celular até cinco vezes. E ele funciona até embaixo de temporal, pois é à prova d’água.

ENERGIA NO BRAÇO



Na busca por energia limpa e economia de eletricidade, a força do sol, do vento e até do braço estão ligando os aparelhos. Lá fora, já existem até fabricantes especializados em gadgets verdes, como a inglesa Freeplay e a americana Kinesis.

Confira algumas das novidades que ainda não deram as caras no Brasil
Nem se a bateria interna do rádio AM/ FM com painel solar e lanterna de LED EyeMax, da Freeplay, pedir arrego no meio da noite o dono do equipamento ficará sem música ou perdidão no escuro. Ele só vai precisar fazer uma forcinha para girar a manivela. Cada minuto girando se transforma em energia para uma hora de música, diz o fabricante. Assim, o exercício extra não vai matar ninguém até o sol voltar a brilhar para carregar totalmente a bateria de Ni-MH (níquel metal hidreto) do EyeMax, capaz de oferecer umaautonomia de 25 horas de música.
O rádio lanterna custa 49,99 dólares.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O prazo de validade não está na embalagem!


Certos produtos não trazem data de validade em sua embalagem, mas nem por isso vão durar a vida toda…

Há também aqueles cujo prazo de utilização é extenso, mas, uma vez abertos, se deterioram com mais rapidez do que sugere o rótulo. Os riscos de usar algo fora do prazo de validade variam. O produto pode, além de perder o efeito, trazer algum dano para o consumidor: com o passar dos anos, por exemplo, a proteção UV nas lentes dos óculos de grau deixa de funcionar como filtro contra a luz solar. VEJA selecionou nove produtos sem validade definida e, com a ajuda de especialistas e fabricantes, estabeleceu um limite para seu uso, em condições normais de conservação.

ÓCULOS DE GRAU
Validade: 1 a 3 anos
O que acontece depois disso: eles perdem a proteção UV. Para filtrar os raios ultravioleta, as lentes de grau recebem um tratamento especial: são recobertas por uma película protetora de resina. Com o uso diário, e os inevitáveis arranhões, essa camada de tratamento vai se perdendo. Isso não acontece com os óculos de sol, cujas lentes são especialmente feitas para bloquear os raios ultravioleta
O que reduz sua vida útil: o hábito de limpar os óculos na camisa ou com pano não apropriado é a principal causa de riscos e desgaste da película de UV. As partículas de poeira desses tecidos acabam por arranhá-la
Como conservá-los por mais tempo: as lentes devem ser lavadas com água e sabão neutro diariamente e secas com lenço de papel. No dia a dia, eventualmente, podem ser limpas com flanela apropriada

ESPONJA DE LAVAR LOUÇA
Validade: 1 semana
O que acontece depois disso: o risco de contaminação por bactérias é maior. Os pedaços de alimento que se enroscam nas fibras da esponja, associados à umidade do produto, promovem a rápida proliferação dos microrganismos
O que reduz sua vida útil: deixá-la úmida ou molhada sobre a pia ou utilizá-la para a limpeza de outros objetos, além da louça
Como conservá-la por mais tempo: a esponja deve ser lavada com água e detergente após cada uso e guardada seca, em local limpo. Os fabricantes recomendam mantê-la por dez minutos num recipiente com água fervida. Ou, então, ela pode ser colocada no micro-ondas por um minuto, ainda úmida, diariamente

CHUPETA
Validade: 1 mês
O que acontece depois disso: aumenta o risco de contaminação por vírus, fungos e bactérias, principalmente as causadoras de cáries
O que reduz sua vida útil: limpar a chupeta de qualquer outra forma que não seja com água e sabão neutro ou detergente
Como conservá-la por mais tempo: deve ser lavada com água e sabão neutro e fervida por cinco minutos em água ou esterilizada no micro-ondas

RECIPIENTE DE PLÁSTICO
Validade: até que o plástico se deforme e deixe de fechar corretamente
O que acontece depois disso: o alimento fica em contato com o ar e pode oxidar-se. Comida malconservada oferece sempre risco de intoxicação
O que reduz sua vida útil: usar garfos e facas, que produzem arranhões no plástico. Uma alternativa são as espátulas de silicone para retirar alimentos da vasilha
Como conservá-lo por mais tempo: as peças devem ser lavadas com água e sabão e não podem permanecer próximas ao calor, como o do fogão, por exemplo. É preciso estar atento ao tempo de permanência no micro-ondas, para evitar deformação física por aquecimento

BICO DE MAMADEIRA
Validade: 3 meses
O que acontece depois disso: ainda que se use o esterilizador para limpá-lo, o bico vai acumulando bactérias. Antes desse prazo, se o produto apresentar rachadura, também deve ser jogado fora
O que reduz sua vida útil: lavá-lo com escovas de cerdas ásperas e com muito detergente.

O excesso de esterilização também causa desgaste do silicone
Como conservá-lo por mais tempo: deve ser lavado com água e sabão neutro e fervido por cinco minutos em água ou esterilizado no micro-ondas

TÊNIS DE CORRIDA
Validade: 6 a 8 meses
O que acontece depois disso: o amortecimento do tênis sofre desgaste e perde suas características de absorção de impacto, o que aumenta o risco de lesões. "O sistema de amortecimento demora, em média, 24 horas para voltar ao formato natural. Por isso, não é aconselhável usar o tênis dois dias seguidos", explica Leandro Moraes, gerente da Mizuno
O que reduz sua vida útil: utilizar o calçado para outras atividades físicas, como percorrer trilhas ou jogar futebol
Como conservá-lo por mais tempo: além do uso alternado, o tênis dura mais se o modelo for indicado para seu tipo de pisada. A lavagem deve ser feita a mão, com sabão neutro, e a secagem à sombra. Além disso, recomenda-se guardá-lo em lugar arejado

PANELA COM TEFLON
Validade: 3 a 5 anos
O que acontece depois disso: o teflon pode começar a descascar e perder seu poder antiaderente. Embora ele seja seguro, não convém ingeri-lo misturado aos alimentos. Antes desse prazo, se o teflon se desprender, descarte o utensílio
O que reduz sua vida útil: ferver alimentos que endurecem em alta temperatura, como calda de açúcar, e usar palhas de aço na lavagem para retirá-los do fundo da panela
Como conservá-la por mais tempo: deve-se lavá-la sempre com esponja macia para não arranhar a película de teflon. Também não se podem usar talheres de ferro e inox para cozinhar – eles riscam e retiram o teflon da panela

FILTRO DE ÁGUA
Validade: 6 meses a 1 ano
O que acontece depois disso: o filtro deixa de eliminar impurezas como limo e ferrugem com eficiência. Outra de suas funções, a de reduzir o cloro da água, também fica prejudicada. Esse prazo só vale para cidades onde a água recebe tratamento prévio, e se baseia no consumo de 3 000 litros de água
O que reduz sua vida útil: limpar a vela com qualquer tipo de produto químico, inclusive sabão neutro
Como conservá-lo por mais tempo: em caso de purificadores, recomenda-se a retrolavagem semanal. Para filtros com vela removível, o ideal é lavá-la com escova macia e água

ESCOVA DE DENTES
Validade: 2 meses. Para as crianças, as trocas devem ser mensais
O que acontece depois disso: são dois os problemas. As cerdas perdem a função de limpeza e aumenta o risco de contaminação por bactérias. Há grande concentração de microrganismos, provenientes, principalmente, da comida. Some-se a isso a umidade do banheiro, e tem-se um ambiente propício à multiplicação de bactérias
O que reduz sua vida útil: não lavá-la apropriadamente a cada escovação e dar a descarga com o vaso sanitário destampado, o que espalha coliformes fecais pelo banheiro e, sim, contamina a escova
Como conservá-la por mais tempo: manter a escova em potes, com as cerdas para cima, é o mais indicado. A melhor forma de higienizá-la é lavando-a com antissépticos bucais depois de cada escovação. Os mais eficazes são os que contêm na fórmula gluconato de clorexidina 0,12%. É importante trocar a escova depois de um episódio de gripe, resfriado e infecções de boca ou garganta.

Qual o impacto da candidatura de Marina Silva à presidência?

Antes mesmo da confirmação oficial da atual senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como candidata às eleições presidenciais de 2010 pelo Partido Verde, o assunto gerou polêmica e, parece, ainda vai dar o que falar.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ipespe – Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas, Marina teria de 10% a 27% das intenções de voto, dependendo dos demais candidatos no páreo.

Ainda que as chances de ela chegar, de fato, a ocupar o cargo sejam pequenas – a pesquisa DataFolha do dia 16 de agosto aponta 3% das intenções de voto para a senadora – inevitavelmente, a entrada de Marina na corrida pela sucessão pode obrigar os demais candidatos a inserirem a sustentabilidade em suas agendas de campanha.

Desde a semana passada, os noticiários destacam o nome de Marina Silva e, com ele, a preservação da Amazônia, a possibilidade de o Brasil ter um novo modelo para redução de emissões de carbono e a discussão sobre a diferença entre ambientalismo e desenvolvimento sustentável. Até a controversa MP 458, sancionada por Lula e que abonou a ocupação ilegal de terras na Amazônia, a que Marina foi enfaticamente contra, voltou à tona.

Assuntos como cotas para minorias em universidades e programas de assistência social – apoiados pela senadora – e outros como transgênicos, descriminalização do aborto e pesquisas com células tronco – que não têm o apreço de Marina – serão novamente trazidos para o debate entre os candidatos.

O que você acha da movimentação que foi gerada na política e na mídia por conta da possível participação da ex-ministra do Meio Ambiente na corrida presidencial? Caso seja confirmada, que tipo de impacto a candidatura de Marina Silva à presidência pode trazer para o Brasil?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Favela que dá certo



Espremidas entre o tráfico de drogas e a pobreza, as favelas cariocas se reinventam e mostram à sociedade sua capacidade de resistir ao preconceito e criar alternativas para mudar o cenário em volta. Essas mudanças só foram possíveis graças às ações sociais e culturais orquestradas por instituições criadas nos próprios morros, que acreditam na inclusão social e na sustentabilidade das comunidades.


Um exemplo incontestável é o Grupo Cultural Afro Reggae, que surgiu em janeiro de 1993 inspirado pelo jornal Afro Reggae Notícias, produzido por jovens da periferia carioca com o objetivo de valorizar e divulgar ritmos da cultura negra, como reggae e o soul. Foi nesse ano que, na favela de Vigário Geral, na zona norte do Rio de Janeiro, 21 moradores foram executados por policiais militares.

O episódio ficou conhecido como “Chacina de Vigário Geral” e chocou o país, mas foi um momento oportuno para implementar o projeto que pretendia oferecer uma formação cultural e artística aos jovens moradores das comunidades. Um mês depois do crime, o Afro Reggae entrou na favela e inaugurou seu primeiro “Núcleo de Cultura Comunitária”, com a missão de trazer alternativas ao subemprego e ao tráfico de drogas para a juventude local.

Vitor Onofre, coordenador do núcleo de Vigário Geral é um dos exemplos do acerto dessa iniciativa. Ele aderiu ao Afro Reggae logo no início, em 1993. Na época, era um adolescente de 13 anos, revoltado com o crime que tinha abalado sua comunidade. “Não posso imaginar que rumo minha vida teria tomado se não tivesse ingressado no Grupo. O que existia antes dele era tráfico, violência e drogas. Não tínhamos no que nos espelhar porque os traficantes é que promoviam as festas e comemorações na favela. Com o Afro Reggae isso mudou”, salienta.

O Afro Reggae tornou-se, então, o mais famoso projeto social nascido numa favela do Rio. Sua história chegou a ser contada no cinema, no filme Favela Rising. Mas o Grupo não ficou limitado aos muros de Vigário e se instalou em outros morros da cidade - mais precisamente em Parada de Lucas, Cidade de Deus, Cantagalo, Pavão-Pavãozinho - além de fazer apresentações e realizar oficinas em diversos países. O carro-chefe da instituição é a música e a Banda Afro Reggae, mas também mantém diversos subgrupos que atuam em outras áreas, como o circo, o teatro e a dança. “Apesar de ser nossa referência mais conhecida - a banda de música é fruto do trabalho social que desenvolvemos -, todos os que fazem parte dela estão envolvidos com os projetos sociais que implantamos na comunidade”, explica Vitor.

Além da cultura e da arte, outra forma de romper com a desigualdade social nas favelas é a educação. Este é o foco principal do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM). Esta Associação Civil, sem fins lucrativos, surgiu, em 1997, no Complexo da Maré, que abrange o maior número de favelas do Rio de Janeiro. São 16 no total e reúnem cerca de 130 mil moradores.

Localizada entre as margens da Avenida Brasil e da Baía de Guanabara, no bairro de Bonsucesso, a Maré é um complexo onde atuam facções rivais do tráfico de drogas. Os conflitos são constantes e os territórios demarcados por comunidades vizinhas, mas “inimigas”. Neste contexto, o CEASM foi criado por moradores que cresceram na comunidade e que conseguiram transpor a barreira da exclusão, alcançando a Universidade.

Ciclovia virtual


A ideia é genial: um projetor a laser acoplado na traseira da bicicleta desenha no asfalto duas linhas vermelhas com o símbolo universal dos ciclistas ao centro. Aonde a bike vai, a imagem segue atrás.

Como a maioria das cidades não tem ciclovias, o apetrecho é uma baita mão na roda para o ciclista noturno circular com mais segurança pelas ruas. O objetivo é exatamente chamar a atenção dos motoristas para o fato de que é fundamental manter distância das bicicletas.

O produto foi idealizado pelo escritório de design americano Altitude para uma competição cuja intenção era promover o ciclismo. "Cansei de ver amigos sendo atingidos no trânsito. O que mais afasta os ciclistas das ruas é o medo de dividi-las com os carros", diz o engenheiro mecânico Alex Tee, um dos idealizadores do LightLane.

Originalmente era para ser apenas um protótipo, mas o sucesso foi tamanho que o escritório segue desenvolvendo o produto. E, se tudo der certo, ele será comercializado no ano que vem nos Estados Unidos.

domingo, 16 de agosto de 2009

Educação a favor da sustentabilidade


O Instituto Ecofuturo lança o 1º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade, que premiará as melhores ações realizadas por professores e instituições de ensino para estimular os jovens do Brasil a cuidar melhor do planeta. As inscrições de projetos começaram no dia 15 de julho.

O que tem sido feito na educação brasileira para que os jovens tenham as condições e as ferramentas necessárias para construir o “mundo como ele deveria ser”? O Instituto Ecofuturo, em parceria com o Grupo Abril e a Fundação Victor Civita, pretende buscar respostas para essa pergunta no 1º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade.

A iniciativa reconhecerá as melhores propostas de ação educativa feitas por professores e instituições de ensino com o objetivo de educar os jovens do Brasil para a sustentabilidade. A ideia é selecionar e premiar os responsáveis pelos melhores projetos concebidos a partir do livro “A vida que a gente quer depende do que a gente faz”, do próprio Instituto Ecofuturo, que trata da sustentabilidade em seu sentido mais amplo.

Para participar, professores de todas as disciplinas e níveis de educação, de escolas públicas e privadas, devem inscrever suas ações educacionais – planejadas ou que já tenham sido executadas – até o dia 15 de agosto.

Levando em conta, principalmente, a criatividade e multidisciplinaridade dos projetos apresentados, um grupo de jurados especializados selecionará dois finalistas de cada região do Brasil para participar do processo final do concurso. Os vencedores serão anunciados no mês de novembro e, entre outros prêmios, terão seus projetos publicados em um livro que será enviado para todos os participantes.

Para mais informações clique aqui ou entre em contato com a equipe do 1º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade através do e-mail premio@ecofuturo.org.br.

sábado, 15 de agosto de 2009

Cartilha orienta vereadores .


Em São Paulo, a cartilha “A Responsabilidade do Legislativo Local – 50 ideias” traz propostas de leis ambientais municipais que podem auxiliar os vereadores na criação de novos projetos de lei a favor do meio ambiente. O material, preparado pela SMA, é distribuído aos políticos durante seminários sobre preservação ambiental, realizados no interior da cidade

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Lixo: aqui, só se for no desenho!

De setembro a outubro, a cidade mineira de Belo Horizonte realizará a I BH Humor, mostra internacional de humor gráfico, que apresentará cartuns e caricaturas de profissionais e amadores com o tema lixo. As inscrições vão até 1º. de setembro e incluem participação em concurso

“Para o mundo não virar um lixo!” é o tema do I BH Humor – Salão Internacional de Humor Gráfico de Belo Horizonte, que recebe inscrições de cartuns e caricaturas de profissionais e amadores, até 1° de setembro. Os participantes, além de exibirem seus desenhos, concorrerão a prêmios que chegam a R$ 10 mil.

O evento acontecerá de 10 de setembro a 18 de outubro, com 100 obras selecionadas, na Casa do Baile, em Belo Horizonte. Durante a mostra, também serão realizadas oficinas, bate-papos e palestras sobre cartuns, charges e caricaturas.

A iniciativa pretende valorizar a linguagem e a função social da arte que critica de maneira humorada, ao refletir um problema mundial, cada vez maior, o lixo; além de ser uma oportunidade para revelar novos talentos brasileiros e de outros países.

PREMIAÇÃO
Cada participante poderá enviar até dois trabalhos inéditos para o concurso internacional. A premiação será para os três melhores trabalhos de duas categorias, divididas entre cartum, com a temática lixo, e caricatura, com temática livre. Sendo os prêmios:
- 1º lugar: R$ 10 mil
- 2º lugar: R$ 3 mil
- 3º lugar: R$ 1 mil

Paralelo à mostra e competição internacional, acontecerá o Prêmio Escola, que receberá até dois desenhos – cartuns sobre lixo - por alunos do ensino fundamental, do sistema público de educação de Minas Gerais. Os prêmios para os estudantes são:
- 1º lugar: 1 computador para o aluno e 1 computador para a escola
- 2º lugar: 1 câmera fotográfica para o aluno
- 3º lugar: 1 MP3 para o aluno
Todos os alunos que ficarem até a décima colocação ganharão um kit especial com livros e materiais de desenhos.

As inscrições e o envio das obras para a mostra internacional e Prêmio Escola deverão ser feitas até o dia 1° de setembro. Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora entre os dias 2 e 5 de setembro e o resultado dos selecionados e premiados acontecerá no mesmo dia do lançamento da exposição. Confira o regulamento do I BH Humor e prepare seu lápis e papel!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Copa Verde: um gol pela sustentabilidade


Ian McKee e Vicente de Castro Mello idealizaram o Projeto Copa Verde,que inclui EcoArenas e planos que envolvem todos os serviços a serem prestados aos brasileiros e visitantes durante a Copa de 2014. Tal projeto, se executado nos mínimos detalhes, pode se tornar em referência mundial para outros eventos esportivos e, também, um bom exemplo de economia verde
O economista americano Ian McKee e o arquiteto brasileiro Vicente de Castro Mello são visionários. Amantes de futebol, eles mal podem esperar pela copa do mundo de 2014, no Brasil. Mas, ao mesmo tempo, torcem para que ela tenha o mínimo de impacto ambiental possível. Para ambos, esta será a grande vitória brasileira.

Ian, que por anos trabalhou no banco Goldman Sachs, em Nova York, vive hoje em Los Angeles, onde se credenciou pelo LEED - Leadership in Energy and Environmental Design (ou Liderança em Design de Energia e Meio-Ambiente), através do U.S. Green Building Council - Conselho de Construções Sustentáveis, nos Estados Unidos. Ou seja, ele tem o poder de certificar construções sustentáveis no mundo todo. Vicente vive em São Paulo, onde é sócio-diretor da Castro Mello Arquitetura Esportiva . Juntos eles idealizaram e escreveram o Projeto Copa Verde, que inclui as EcoArenas e planos que envolvem todos os serviços a serem prestados aos brasileiros e visitantes durante a Copa.
O que é o Projeto Copa Verde?
Ian – Copa Verde é a competição pela sustentabilidade onde todos ganham. Por exemplo: os estádios de futebol têm vida útil que varia entre 50 e 70 anos. Então pense que nos próximos anos, os custos de energia e água serão cada vez maiores, tornando, extremamente necessária a implantação de sistemas de uso racional de água e fontes de energia renováveis.

A Copa de 2014 é um evento da FIFA, que tem compromissos com seus patrocinadores. Uma Copa do Mundo é o maior evento de mídia do planeta: bilhões de dólares são gerados com o marketing e a venda dos direitos de imagem. Cabe ao país anfitrião preparar toda a infra-estrutura para realizar este evento. E essa é a grande oportunidade que um país tem para acelerar o seu crescimento em cerca de 20 anos, realizando as obras necessárias para melhorar a infra-estrutura.

O Brasil tem muito o que ganhar com a Copa, mas apenas se houver um bom planejamento, certo?
Ian – Claro! Hoje, já é possível afirmar que grandes obras mal planejadas podem gerar um impacto negativo no meio ambiente contribuindo e, muito, com o aquecimento global e todas suas conseqüências. Queremos que o Brasil seja conhecido por respeitar o meio ambiente e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes do planeta.

Teremos essa oportunidade realizando a maior ação coordenada de green building, ou seja, de construções verdes já realizadas por um país. Imagine que teremos doze estádios e que eles abrigarão milhares de pessoas – pense no impacto que isso terá no meio ambiente. Hoje, temos a capacidade de reduzir este impacto e, para isso, basta seguir as regras. Sem falar em hotéis, hospitais, aeroportos e transportes.

Queremos envolver todos os serviços da Copa, no conceito da Copa Verde.

Como vocês iniciaram este projeto?
Vicente - No segundo semestre de 2007, seis meses antes do anúncio oficial do Brasil como sede da Copa de 2014, iniciei uma série de visitas aos estádios brasileiros, totalizando 30 estádios em 18 capitais. Essas visitas resultaram em um estudo, considerado um verdadeiro “raio-x” (veja link no final da entrevista) dos estádios brasileiros na atualidade.

Um dia após o anúncio oficial do Brasil como sede da Copa de 2014, o estudo foi apresentado em uma coletiva de imprensa e entregue, em mãos, ao ministro dos esportes. Este foi o pontapé inicial para abrir os olhos para a grande oportunidade e a grande responsabilidade que o Brasil tem pela frente.

Quais foram os primeiros passos?
Vicente - No início de 2008, comecei a desenvolver, com a minha empresa, projetos preliminares para algumas cidades que pretendiam ser sede da copa de 2014, entre elas, Brasília, Rio de Janeiro, Maceió, Belém, Cuiabá e Campinas. Neste período, havia muitas dúvidas quanto a capacidade do Brasil realizar sua segunda Copa do Mundo. Afinal, nossos estádios estavam e continuam muito longe do necessário para um evento do nível da FIFA.

Aproveitei o período entre agosto e novembro de 2008 para viajar aos Estados Unidos. Visitei algumas instalações esportivas, participei de diversos seminários sobre green business e visitei alguns sítios de produção de energia limpa da Califórnia. Continuei viajando para Alemanha, França e Inglaterra onde também visitei UK Green Building Council e os estádios das últimas copas, que foram líderes em tecnologia, em sua época, iniciando o programa “Green Goal” da FIFA, em 2004, quando já se almejava uma redução do impacto ambiental provocado por campeonatos mundiais de futebol.

Eu e Ian escrevemos o “Plano da Copa Verde”, que inclui diversas ações, entre elas o projeto de 12 estádios do futuro que denominamos de EcoArenas. Elas serão o grande cartão postal do Brasil, posicionando o país entre os líderes mundiais da nova economia verde.

Por exemplo?
Vicente - Digamos que você tem uma geladeira que provoca uma conta de luz altíssima. Então, você resolve trocá-la por uma mais cara, mas que consome menos energia. Você não só estará economizando, mas gerando menos impacto no planeta. O mesmo acontece com as arenas. Vou descrever para vocês, de forma resumida o que um projeto de estádio precisa, na minha opinião, para ser considerado uma EcoArena.

1 - Design: A sustentabilidade começa no design mais favorável buscando, ao máximo, a ventilação e a iluminação natural dos ambientes para reduzir o custo de manutenção, consumo de energia e recursos naturais;

2 - Água: Um recurso é a captação da água da chuva, pela cobertura, campo e entorno do estádio. Outro recurso é a utilização de torneiras com controle de vazão e sanitários waterless (sem água) que permitem a redução drástica do uso de água potável. Um terceiro recurso diz respeito aos sistemas de tratamento de água tipo wetlands, no qual as raízes de plantas aquáticas fazem o trabalho;


3 - Energia: A adoção do painel fotovoltaico para transformar a energia solar em energia térmica e elétrica. Estes painéis podem ser aplicados na cobertura e nas fachadas do estádio para torná-lo auto-suficiente em energia. O lixo orgânico e o esgoto podem ser aproveitados em um biodigestor para produzir gás metano, abastecendo cozinhas ou gerando mais energia.

Mais: um sistema inteligente de automação pode contribuir muito para a redução do consumo de energia, controlando o acionamento de lâmpadas e máquinas de ar condicionado somente quando necessário. E ainda o uso de um sistema de resfriamento de ar e água no subterrâneo, para garantir um sistema de ar-condicionado mais econômico;

4 - Materiais: Utilizar, ao máximo, matérias reciclados e recicláveis, produzidos próximo ao local onde o estádio for construído, para evitar o consumo de combustível fóssil no transporte. Utilizar somente madeiras com certificado de origem. Evitar o uso de matérias químicas nos revestimentos internos dos ambientes, a fim de evitar alergias e doenças respiratórias. Elaborar um sistema de coleta seletiva e reciclagem de lixo e um programa de redução de lixo.

Quais as possibilidades de tornar esse projeto real?
Ian - A arquitetura e a engenharia brasileira tem toda a capacidade para elaborar estes projetos. As construções sustentáveis serão o grande desafio desse século e a busca por soluções será enorme e elevará a comunicação e a cooperação inédita entre países e suas indústrias.

A tecnologia é uma parte da solução, mas tem menor importância do que as pessoas imaginam. green building, ou construção sustentável, tem muito mais a ver com design e escolha de materiais, do que com tecnologia. Muita gente pensa que painéis solares são o suficiente para se fazer um estádio sustentável. Os painéis podem ser um componente da sustentabilidade de um projeto; mas eles não são a parte mais importante. As EcoArenas brasileiras precisam focar na eficiência de operação e, claro, na eficiência econômica.

No que os brasileiros precisam focar para construir estas arenas?
Vicente - No Brasil, hoje, há um grande erro: nos projetos públicos, por exemplo, o foco tem sido no custo do projeto e no custo de construção. Mas não se pensa no custo futuro de manutenção. Por isso, acabamos sempre escolhendo o “barato que sai caro,” achando que ninguém vai notar a diferença. A boa notícia é que as coisas estão mudando e os consumidores, neste caso, freqüentadores de estádios – além dos investidores - estão começando a ver que esta não é uma estratégia sustentável.

O que os investidores das EcoArenas devem analisar?
Ian - Estimamos que estádios terão vida útil de 50 ou 70 anos e que o investimento em sustentabilidade dará retorno dentro de sete ou oito anos. Após esse período, a edificação passa a dar lucro financeiro até o restante de sua vida útil.
Já estamos vendo em outras partes do mundo que o financiamento para os projetos está vindo mais facilmente e com juros mais atraentes para as edificações sustentáveis. Isso vai transformar completamente o negócio de construções no mundo e, acredito, no Brasil também.

Em breve todo projeto arquitetônico terá, como foco principal, a sustentabilidade e isso trará grande beneficio aos investidores, pois garantirá retornos incríveis. Por isso, considero que esta é uma grande oportunidade para o Brasil neste momento. Se o país conseguir focar na construção sustentável para a Copa do Mundo, será referência mundial de economia verde. Isso trará benefícios a todos os brasileiros e ao nosso planeta. Estamos pensando nos projetos para o ano de 2014, quando já teremos tecnologia e conhecimento suficientes para construir os edifícios mais eficientes do mundo.

Quais são os benefícios das EcoArenas?
Vicente - O menor custo de manutenção, utilizando matérias resistentes e duráveis, recicláveis, não-químicas e de baixo impacto ambiental, de preferência produzidos próximo ao local do estádio. A geração de energia limpa e renovável - aliada a uma política de uso racional de energia e água potável - também contribui muito para a redução do custo de manutenção. O design deve acompanhar a iniciativa. Não se pensou nisso quando construíram o estádio de Pequim, conhecido como “Ninho de Pássaro”. Durante as Olimpíadas de 2008, a demanda por energia na cidade aumentou, consideravelmente, elevando para 40% o consumo de carvão.

E o que isso significa?
Vicente – Houve aumento no impacto ambiental, na poluição e no transporte de elementos químicos como o mercúrio. Parte dessa poluição do ar de Pequim acabou depositada na estrutura metálica que caracteriza o estádio “Ninho de Pássaro”, criando problemas de manutenção: o uso de um bem valioso, como a água, para efetuar a limpeza. Vale lembrar que, numa Olimpíada, foca-se em uma cidade. No caso da Copa, teremos 12 cidades brasileiras envolvidas.

Quanto custa uma EcoArena?
Vicente - O custo direto depende do tamanho do estádio e do nível de intervenções pretendidas. Hoje, um estádio para 70 mil pessoas pode custar em torno de 30 milhões de reais. A tendência é que, com as evoluções tecnológicas, esse custo baixe nos próximos anos.

O que é mais relevante nas discussões entre os arquitetos envolvidos na Copa?
Ian - Os arquitetos para a Copa de 2014 foram escolhidos previamente por conhecerem bem as questões que envolvem um evento como este. Não houve concurso. Queremos que todos tenham condições para elaborar a melhor Copa de todos os tempos. Para isso, vamos trabalhar em conjunto para buscar as melhores soluções técnicas, trocar muita informação e desenvolver o modelo de estádio brasileiro que será referência para o mundo todo. O resultado das reuniões será divulgado na grande mídia e encaminhado ao Ministério dos Esportes. O melhor fiscal para garantir o sucesso é a população brasileira, que é, também, a principal beneficiada.
As obras começarão em janeiro de 2010, se estendendo até 2013. Os investidores serão apontados após as licitações, sendo que poderá entrar dinheiro público na fase inicial da obra.

O que já está em andamento?
Vicente - Em parceria com o arquiteto Eduardo de Castro Mello estou desenvolvendo o projeto do Estádio Nacional de Brasília para Copa 2014, além de uma série de outros projetos de estádios, ginásios e centros esportivos para competição e recreação. Todos os nossos projetos revelam preocupação em causar o menor impacto ambiental possível e buscar eficiência energética para garantir o menor custo de operação e manutenção. Desta forma, estes projetos podem garantir a sustentabilidade econômica e ambiental.

Qual os maiores obstáculos no momento?
Vicente - Um deles é a Lei 8666, que foi criada para reduzir o desvio de verba nas concorrências públicas. Com ela, a qualidade das obras realizadas caiu, já que a contratação dos projetos e serviços é feita pelo menor preço. O correto deveria ser o melhor preço, mas desde que a melhor técnica sempre predomine.

Há uma grande diferença entre custo e investimento de um projeto. Com o investimento certo, podemos usar a melhor técnica para baixar muito o custo de execução das obras. Um projeto sustentável demanda pesquisa e investimento dos profissionais envolvidos e a conscientização dos clientes e consumidores.

Que contribuição o Brasil pode deixar para outros países, caso todos os estádios da Copa sejam sustentáveis?
Ian - Na última Copa do Mundo de futebol, realiza em 2006 na Alemanha, os estádios e seus arquitetos tornaram-se referência no assunto e, desde então, contribuiram muito com os projetos da próxima Copa em 2010, na África do Sul.

O Brasil tem os melhores jogadores de futebol do mundo e já é reconhecido por isso. Em 2014, o país vai mostrar ao mundo a eficiência da EcoArena brasileira, ou seja, um novo modelo de estádio de futebol econômico e sustentável. Depois de 2014, o Brasil poderá exportar conhecimento e tecnologia e contribuir com os projetos de outros países.

A África do Sul será um bom exemplo nesse sentido?
Ian – Não. A África do Sul deveria, hoje, ser referência para construções esportivas, mas perdeu a oportunidade de criar algo novo. O resultado disso é que quase nenhum profissional sul-africano está sendo consultado para ajudar nos projetos para 2014.

sábado, 8 de agosto de 2009

Já Recusou Hoje?


Quantas sacolas descartáveis você recusa por dia?
Para provocar a reflexão sobre a importância de reduzir as sacolas descartáveis do cotidiano, o Planeta Sustentável criou uma campanha diferente: através de um contador – na home deste site -, você pode registrar a quantidade de sacolas descartáveis que recusar a cada dia. Para cada NÃO, um clique. Que tal participar? E, ainda, compartilhar esta ideia?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009