domingo, 29 de novembro de 2009

Show propõe reflexão sobre os direitos dos animais


Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Fernanda Porto e Willians Marques, do Teatro Mágico, são algumas das atrações musicais que participarão do show “Música e Consciência – Pelos animais, pelo planeta”, que está sendo promovido pela Anda – Agência de Notícias de Direitos Animais, que desde 2008 difunde informações que incentivam o respeito aos animais.


A atração, que será gratuita, acontecerá no dia 13 de dezembro, a partir das 11h, no Parque da Independência, em São Paulo. Ao todo, serão seis horas de show, com a intenção de disseminar, por meio da música e da presença de artistas, a importância da defesa e garantia dos direitos dos animais na sociedade.

O show contará, ainda, com uma atração especial: o artista plástico ambiental Alexandre Huber, ficará, durante todo o evento, pintando um grande painel que, ao final do dia, retratará a vida nos oceanos. E as crianças que estiverem no show também poderão ajudar na pintura do painel.

Segundo a Anda, este será o primeiro show musical do Brasil que tem como proposta a defesa dos direitos dos animais. O evento foi montado, apenas, com colaborações voluntárias e todos os artistas que participarem não receberão cachê.


Música e Consciência – Pelos Animais, pelo planeta

Data: 13 de dezembro

Horário: a partir das 11h

Local: Parque da Independência

Endereço: Av. Nazareth, Ipiranga – São Paulo/SP

Entrada gratuita



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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Harley e Alison levam sexto título seguido


Um fim de semana perfeito marcou o título da dupla Alison e Harley na etapa de Maceió do circuito de vôlei de praia. Os dois, que ao vencerem na estreia na capital alagoana foram campeões por antecipação da temporada 2009, passaram pelos vice-campeões olímpicos Márcio e Fábio Luiz por 2 sets a 0 (22/20 e 18/15) e subiram ao alto do pódio pela sexta vez consecutiva.




Além dos títulos da etapa alagoana e do circuito, Harlei também comemorou o fato de ser escolhido pela segunda vez consecutiva o melhor jogador do mundo, além de ter sido eleito o atleta mais inspirado do circuito mundial.

- Esta foi uma semana para ficar para sempre em nossas memórias. A cada dia vivemos uma emoção diferente. Primeiro foi a confirmação do título, em um jogo nervoso. Depois, a premiação do Circuito Mundial, que me deixou muito honrado. Por fim, o título da etapa alagoana, em mais uma partida dificílima, contra uma dupla muito forte – disse Harley.

Com o título na capital alagoana, Alison e Harley igualaram o feito obtido por Ricardo e Emanuel na temporada passada. Agora, jogarão em Salvador, na última etapa do ano, dispostos a ultrapassarem o recorde dos campeões olímpicos e igualarem os feitos de Juliana/Larissa, entre 2007 e 2008, e Adriana Behar/Shelda, em 2003. Estas parcerias alcançaram série de sete conquistas consecutivas nas areias nacionais.

- A vitória e o título antecipado na sexta-feira nos deram muita motivação para buscar mais esta conquista. Agora, chegamos a seis títulos seguidos e igualamos o feito do Ricardo e do Emanuel na temporada passada. Vamos a Salvador dispostos a superá-los e a fechar o ano com mais esta marca para nossa dupla - disse Alison.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


Guia brasileiro de fotografia de natureza


O experiente fotógrafo Fabio Colombini lançará, no dia 25 de novembro, em São Paulo, o livro “Fotografia de Natureza Brasileira – Guia Prático”. Além de trazer as melhores fotos que Colombini já tirou da fauna e flora brasileiras, a obra conta com dicas sobre equipamentos, técnicas e mercado profissional para aqueles que têm interesse em ingressar na área.
Autodidata em fotografia e profissional do ramo há 22 anos, o fotógrafo Fabio Colombini lançará em novembro, em todo o Brasil, o livro “Fotografia de Natureza Brasileira – Guia Prático”, publicado pela Editora Photos.




Com cerca de 180 imagens belíssimas e muito coloridas da flora e fauna brasileiras, a obra revela toda a experiência profissional de Colombini na área da fotografia de natureza, que segundo o fotógrafo tem uma grande importância enquanto instrumento de educação, preservação e conscientização ambiental.



Além de mostrar o trabalho de Colombini, o livro conta com dicas do profissional sobre equipamentos e técnicas de composição e arte para fotografar, além de informações sobre a carreira de fotógrafo ambiental: como se portar em um trabalho de campo, quais as dificuldades da profissão, os melhores temas e biomas brasileiros para fotografar e, ainda, um panorama do mercado profissional. A ideia é auxiliar e incentivar o aparecimento de novos talentos profissionais e amadores na área da fotografia de natureza.



A partir do dia 25 de novembro, quando será lançado oficialmente em São Paulo, o livro “Fotografia de Natureza Brasileira – Guia Prático” estará disponível nas principais livrarias do país e, também, poderá ser adquirido no site da Editora Photos.

Fotografia de Natureza Brasileira – Guia Prático


Fábio Colombini

Editora Photos



Lançamento

Data: 25 de novembro

Horário: 19h

Local: Fenac Paulista

Endereço: Av. Paulista, nº 901 – São Paulo/SP

Caçadora de pétalas


Margaret Mee trocou o meio acadêmico inglês pela selva amazônica. No Brasil, em mais de 30 anos de viagens, ela descobriu plantas e pintou flores raríssimas. Mais que isso, denunciou a destruição da florestaA canoa navegava por um igarapé do rio Negro, na Amazônia, entre troncos de árvores parcialmente submersas, como restos de um templo abandonado. Copas frondosas logo acima da superfície fragmentavam a luz do sol que chegava à água. A inglesa Margaret Mee, 79 anos, em sua última viagem pela selva equatorial, entusiasmou-se ao ver cordões de cacto enlaçados ao redor de uma grande árvore, com botões de flor. Ela retornou ao local no dia seguinte e esperou até o anoitecer para, então, cumprir seu objetivo. Margaret sentiu-se "enfeitiçada" quando viu a primeira pétala se abrir, e outra após outra, tudo iluminado pela lua cheia e o auxílio de uma tocha.
A flor exalou um perfume bastante doce e, em uma hora, estava totalmente aberta. Encontrar a surpreendente "flor-do-luar" e desenhá-la era a meta da expedição da artista botânica. A planta só floresce à noite, por poucas horas, e nunca havia sido registrada em seu habitat.

PRIMEIRAS VIAGENS
Margaret Ursula Brown nasceu em Chesham, condado de Buckingham, em 1909. Estudou em três escolas de artes do país, foi colega do artista abstrato Victor Pasmore e, na sala de aula, conheceu seu futuro marido, Greville Mee. Em 1952, o casal deu uma guinada na vida. Depois de visitar a irmã no Brasil, Margaret ficou tão deslumbrada com as paisagens que acabou se mudando para São Paulo junto com o marido. Quatro anos depois partia para a primeira aventura na floresta. Chegou a Belém num pequeno avião de cargas.

“José, um índio de 7 anos, prontificou-se a me ajudar na colheita. Ele conseguiu para mim algumas plantas adoráveis, incluindo uma Bilbergia com folhas listradas”

O destino era o rio Gurupi. A amiga e escudeira Rita esteve a seu lado em todas as expedições. "Estávamos ambas vestidas para a selva - ou pelo menos pensamos que estávamos: calça jeans, camisa de manga longa, chapéu de palha e botas", escreveu Margaret em seu diário, hábito mantido sempre. As impressões e memórias da artista acompanham 60 das suas principais ilustrações no livro Flores da Floresta Amazônica.

Os trajes usados pela dupla de mulheres despertaram hostilidades no porto de Bragança, onde elas se estabeleceram por cinco dias, até surgir um barco que as levasse a Viseu (PA).

Nos primeiros dias na floresta, elas assimilavam a beleza daquele universo praticamente desconhecido. Os animais impressionaram muito a artista, que viu de perto uma aranha marrom e peluda "comedora de pássaros" e cenas como um camaleão tentando engolir um bicho-folha quase do tamanho dele. Mas nada era tão fascinante quanto as flores. A Couroupita está entre os primeiros desenhos.

“Eu estava tão impaciente para explorar a região que em minha primeira excursão até um campo próximo encontrei diversas plantas interessantes – uma Linda trombeta chinesa branca e amarela.”

Na segunda viagem, em 1962, a artista foi ao Mato Grosso. Nos rios Arinos e Alto Juruena, ela encontrou preciosidades como a Billbergia decora. À noite, passou a gostar da companhia dos macacos. "Eram também ótimos vigias, sempre dando sinal de alerta no caso de aproximação de uma onça ou pequenos gatos selvagens", escreveu. A expedição, porém, não se resumia a singelas aventuras de uma inglesa pequenina deslumbrada com a Amazônia.

A artista começava a perceber e registrar a degradação da floresta. "Esses belos mamíferos tornaram-se escassos desde que começaram a ser caçados para a retirada de suas peles", anotou, ao observar um grupo de ariranhas. A partir daí, e com a chegada cada vez mais intensa de indústrias, fazendas monocultoras e pecuaristas, as expedições de Margaret Mee sempre tiveram, acompanhando o trabalho artístico-científico, um clamor em defesa da natureza.

Apoio para projetos de conservação marinha

A Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do “Edital Costa Atlântica”, disponibilizará até R$ 300 mil para projetos de criação e consolidação de Unidades de Conservação Marinhas e, também, de preservação e uso sustentável de manguezais e restingas. Inscrições até 20 de novembro.

A costa brasileira tem uma extensão de, aproximadamente, 7500 km – sendo considerada uma das maiores do mundo – e, embora mais da metade da população do país esteja concentrada no litoral, a região recebe pouca atenção no que diz respeito à sua conservação ambiental.

A fim de estimular a preservação dos ecossistemas marinhos e costeiros – margeados, em grande parte, pela Mata Atlântica –, a Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Programa Costa Atlântica, lançou o Edital Costa Atlântica, que disponibilizará até R$ 300 mil para iniciativas brasileiras que visem a criação e consolidação das Unidades de Conservação Marinhas do país.

Além disso, como novidade, em sua terceira edição, o Edital, ainda, incentivará financeiramente projetos de preservação e uso sustentável de manguezais e restingas, que, atualmente, são os ambientes costeiros, associados à Mata Atlântica, que mais têm sofrido com a ação humana.

Os interessados em participar podem apresentar suas propostas, sob a liderança de uma ONG, até o dia 20 de novembro para a Fundação. Cada projeto selecionado receberá um incentivo máximo de R$ 40 mil, destinado à preservação da biodiversidade e ao uso sustentável dos ambientes marinhos e costeiros.

Para saber mais sobre o Edital, clique aqui.

III Edital Costa Atlântica
Inscrições até o dia 20 de novembro
Mais informações no site da Fundação SOS Mata Atlântica