sábado, 13 de dezembro de 2008

UMA NOVA HISTÓRIA DA ARTE .CONFIRA!


Em 'Uma nova história da arte', Julian Bell foge do eurocentrismo
Mauro Trindade*, FONTE :JB Online


RIO - Desde a publicação do grande A história da arte, de Ernst Gombrich, em 1950, as tentativas de publicação de novos livros do gênero esbarram em questões conceituais e metodológicas que vão desde a própria conceituação do que é arte até seus limites cronológicos e geográficos. O pintor e historiador Julian Bell enfrenta essas questões em Uma nova história da arte, que a Martins Fontes edita com tradução de Roger Maioli que preserva uma desejável coloquialidade desse professor da City & Guilds of London Art School.

Ante a profusão de imagens e de informações hoje disponíveis sobre a arte pré-colombiana, asiática e africana, é inevitável notar o quanto o mundo cresceu e que a história da arte européia – e, mais tarde, americana – já não é capaz de dar conta da multiplicidade de criações feitas em locais tão diferentes quanto a Mesoamérica dos olmecas, o reino de Daomé e a China do período Song. Fustigada pela emergência de novas populações, com a descoberta de culturas distantes do eixo ocidental, a história da arte, tal como se conhecia, parece acanhada frente a soluções engendradas em outras sociedades.

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