quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Energia sob controle


O certificado, com índices que variam de A a E, é uma estratégia do governo federal e da Eletrobrás para reduzir o gasto em edifícios comerciais, públicos e residenciais – que respondem por cerca de 45% da energia elétrica consumida no país. “Em construções novas, o potencial de redução chega a 50%”, diz Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações da Eletrobrás.

Até 2012, a adesão ao programa será voluntária. Depois, vai se tornar obrigatória para prédios novos públicos e comerciais. “As construtoras desatualizadas provavelmente ficarão fora do mercado”, avalia Marcelo Takaoka, do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável.

A análise dos candidatos (que inclui projeto, obra e operação) será feita por laboratórios cadastrados pelo Inmetro, seguindo os critérios conforme quadro.

PARA MORAR NUM CLASSE A
As regras para os imóveis residenciais chegarão em 2010, com critérios adaptados (o sistema de aquecimento do chuveiro, por exemplo, terá mais peso que o do ar-condicionado).

Francisco Vasconcellos, vice-presidente de Meio Ambiente do Sinduscon-SP, comenta os reflexos que poderão ser notados no mercado imobiliário:

- O selo de eficiência energética levará as construtoras a lançar empreendimentos mais sustentáveis.
- A pressão por parte dos compradores impulsionará as construtoras a buscar a melhor etiquetagem.
- Por causa da economia de energia elétrica, os condomínios tenderão a ficar mais baratos.

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