sábado, 22 de agosto de 2009

LOJA 100% VERDE

Já tem loja se especializando em produtos ecológicos.
A inglesa Ethical Superstore só trabalha com itens orgânicos ou considerados amigos da natureza. Lá dá para comprar de vestidos a eletrônicos.

TOUCH SCREEN SOLAR RECICLÁVEL



O que você ama mais, seu iPhone ou o planeta? Se a sua consciência ambiental falar mais alto, pode nem ser tão traumático trocar o celular da Apple pelo Blue Earth, da Samsung. O aparelho touch screen coreano é feito com plástico reciclável e vem com um painel solar na traseira. Uma hora embaixo do sol é suficiente para obter carga para 24 minutos de papo pelo Blue Earth. O modelo ainda não está nas lojas, mas a empresa já vende no exterior outro celular solar. Sem o charme do Blue Earth, o Crest custa 59 dólares e deve chegar ao Brasil em agosto.

CELULAR PRÓ-CAMINHADA


Para colaborar na diminuição das emissões de CO2, a Sony Ericsson faz sua parte no processo produtivo do celular C901 GreenHeart e, via software, tenta aguçar a postura ecologicamente correta do usuário. Dentro do corpo composto por 50% de plástico reciclável pintado com tinta à base de água, o C901 GreenHeart roda o aplicativo WakMate. O programa calcula a distância percorrida em caminhadas e mostra quanto CO2 o usuário está deixando de despejar na atmosfera por andar a pé em vez de cumprir o trajeto de carro. A previsão é que o modelo, dono de uma câmera de 5 MP, comece a ser vendido neste semestre.

LÂMPADA LED AFOGADA


Você já substituiu as lâmpadas incandescentesgastonas da sua casa pelos econômicos modelos de LED? Então talvez a troca já possa ser feita por uma lâmpada de LED com refrigeração líquida, como a HydraLux-4, da Eternaleds. Como toda LED, ela prima pela eficiência energética. O modelo consome 4 watts e ilumina como uma lâmpada incandescente de 25 watts. O líquido no interior do bulbo mantém a lâmpada fria, mas a sua maior vantagem é permitir que a luminosidade se espalhe em 360 graus, tal qual uma lâmpada comum. A HydraLux-4 custa 34,99 dólares e, segundo o fabricante, tem vida útil de 35 mil horas.

CARREGADOR CATA-VENTO



Com o carregador 5 em 1 K3, da Kinesis, não há tempo ruim para os donos de celulares, MP3 players, máquinas fotográficas e receptores. O acessório de 99,95 dólares é capaz de alimentar os gadgets obtendo energia da tomada, da porta USB de computadores, do acendedor de cigarros do carro, da luz do sol ou da força do vento. O fabricante afirma que, com uma hora de sol e vento, o K3 acumula carga para meia hora de conversa pelo celular ou 300 horas de música rolando no MP3 player. Em seu nível máximo de carga, a bateria interna de íons de lítio de 4 000 mAh do K3 seria suficiente para recarregar um celular até cinco vezes. E ele funciona até embaixo de temporal, pois é à prova d’água.

ENERGIA NO BRAÇO



Na busca por energia limpa e economia de eletricidade, a força do sol, do vento e até do braço estão ligando os aparelhos. Lá fora, já existem até fabricantes especializados em gadgets verdes, como a inglesa Freeplay e a americana Kinesis.

Confira algumas das novidades que ainda não deram as caras no Brasil
Nem se a bateria interna do rádio AM/ FM com painel solar e lanterna de LED EyeMax, da Freeplay, pedir arrego no meio da noite o dono do equipamento ficará sem música ou perdidão no escuro. Ele só vai precisar fazer uma forcinha para girar a manivela. Cada minuto girando se transforma em energia para uma hora de música, diz o fabricante. Assim, o exercício extra não vai matar ninguém até o sol voltar a brilhar para carregar totalmente a bateria de Ni-MH (níquel metal hidreto) do EyeMax, capaz de oferecer umaautonomia de 25 horas de música.
O rádio lanterna custa 49,99 dólares.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O prazo de validade não está na embalagem!


Certos produtos não trazem data de validade em sua embalagem, mas nem por isso vão durar a vida toda…

Há também aqueles cujo prazo de utilização é extenso, mas, uma vez abertos, se deterioram com mais rapidez do que sugere o rótulo. Os riscos de usar algo fora do prazo de validade variam. O produto pode, além de perder o efeito, trazer algum dano para o consumidor: com o passar dos anos, por exemplo, a proteção UV nas lentes dos óculos de grau deixa de funcionar como filtro contra a luz solar. VEJA selecionou nove produtos sem validade definida e, com a ajuda de especialistas e fabricantes, estabeleceu um limite para seu uso, em condições normais de conservação.

ÓCULOS DE GRAU
Validade: 1 a 3 anos
O que acontece depois disso: eles perdem a proteção UV. Para filtrar os raios ultravioleta, as lentes de grau recebem um tratamento especial: são recobertas por uma película protetora de resina. Com o uso diário, e os inevitáveis arranhões, essa camada de tratamento vai se perdendo. Isso não acontece com os óculos de sol, cujas lentes são especialmente feitas para bloquear os raios ultravioleta
O que reduz sua vida útil: o hábito de limpar os óculos na camisa ou com pano não apropriado é a principal causa de riscos e desgaste da película de UV. As partículas de poeira desses tecidos acabam por arranhá-la
Como conservá-los por mais tempo: as lentes devem ser lavadas com água e sabão neutro diariamente e secas com lenço de papel. No dia a dia, eventualmente, podem ser limpas com flanela apropriada

ESPONJA DE LAVAR LOUÇA
Validade: 1 semana
O que acontece depois disso: o risco de contaminação por bactérias é maior. Os pedaços de alimento que se enroscam nas fibras da esponja, associados à umidade do produto, promovem a rápida proliferação dos microrganismos
O que reduz sua vida útil: deixá-la úmida ou molhada sobre a pia ou utilizá-la para a limpeza de outros objetos, além da louça
Como conservá-la por mais tempo: a esponja deve ser lavada com água e detergente após cada uso e guardada seca, em local limpo. Os fabricantes recomendam mantê-la por dez minutos num recipiente com água fervida. Ou, então, ela pode ser colocada no micro-ondas por um minuto, ainda úmida, diariamente

CHUPETA
Validade: 1 mês
O que acontece depois disso: aumenta o risco de contaminação por vírus, fungos e bactérias, principalmente as causadoras de cáries
O que reduz sua vida útil: limpar a chupeta de qualquer outra forma que não seja com água e sabão neutro ou detergente
Como conservá-la por mais tempo: deve ser lavada com água e sabão neutro e fervida por cinco minutos em água ou esterilizada no micro-ondas

RECIPIENTE DE PLÁSTICO
Validade: até que o plástico se deforme e deixe de fechar corretamente
O que acontece depois disso: o alimento fica em contato com o ar e pode oxidar-se. Comida malconservada oferece sempre risco de intoxicação
O que reduz sua vida útil: usar garfos e facas, que produzem arranhões no plástico. Uma alternativa são as espátulas de silicone para retirar alimentos da vasilha
Como conservá-lo por mais tempo: as peças devem ser lavadas com água e sabão e não podem permanecer próximas ao calor, como o do fogão, por exemplo. É preciso estar atento ao tempo de permanência no micro-ondas, para evitar deformação física por aquecimento

BICO DE MAMADEIRA
Validade: 3 meses
O que acontece depois disso: ainda que se use o esterilizador para limpá-lo, o bico vai acumulando bactérias. Antes desse prazo, se o produto apresentar rachadura, também deve ser jogado fora
O que reduz sua vida útil: lavá-lo com escovas de cerdas ásperas e com muito detergente.

O excesso de esterilização também causa desgaste do silicone
Como conservá-lo por mais tempo: deve ser lavado com água e sabão neutro e fervido por cinco minutos em água ou esterilizado no micro-ondas

TÊNIS DE CORRIDA
Validade: 6 a 8 meses
O que acontece depois disso: o amortecimento do tênis sofre desgaste e perde suas características de absorção de impacto, o que aumenta o risco de lesões. "O sistema de amortecimento demora, em média, 24 horas para voltar ao formato natural. Por isso, não é aconselhável usar o tênis dois dias seguidos", explica Leandro Moraes, gerente da Mizuno
O que reduz sua vida útil: utilizar o calçado para outras atividades físicas, como percorrer trilhas ou jogar futebol
Como conservá-lo por mais tempo: além do uso alternado, o tênis dura mais se o modelo for indicado para seu tipo de pisada. A lavagem deve ser feita a mão, com sabão neutro, e a secagem à sombra. Além disso, recomenda-se guardá-lo em lugar arejado

PANELA COM TEFLON
Validade: 3 a 5 anos
O que acontece depois disso: o teflon pode começar a descascar e perder seu poder antiaderente. Embora ele seja seguro, não convém ingeri-lo misturado aos alimentos. Antes desse prazo, se o teflon se desprender, descarte o utensílio
O que reduz sua vida útil: ferver alimentos que endurecem em alta temperatura, como calda de açúcar, e usar palhas de aço na lavagem para retirá-los do fundo da panela
Como conservá-la por mais tempo: deve-se lavá-la sempre com esponja macia para não arranhar a película de teflon. Também não se podem usar talheres de ferro e inox para cozinhar – eles riscam e retiram o teflon da panela

FILTRO DE ÁGUA
Validade: 6 meses a 1 ano
O que acontece depois disso: o filtro deixa de eliminar impurezas como limo e ferrugem com eficiência. Outra de suas funções, a de reduzir o cloro da água, também fica prejudicada. Esse prazo só vale para cidades onde a água recebe tratamento prévio, e se baseia no consumo de 3 000 litros de água
O que reduz sua vida útil: limpar a vela com qualquer tipo de produto químico, inclusive sabão neutro
Como conservá-lo por mais tempo: em caso de purificadores, recomenda-se a retrolavagem semanal. Para filtros com vela removível, o ideal é lavá-la com escova macia e água

ESCOVA DE DENTES
Validade: 2 meses. Para as crianças, as trocas devem ser mensais
O que acontece depois disso: são dois os problemas. As cerdas perdem a função de limpeza e aumenta o risco de contaminação por bactérias. Há grande concentração de microrganismos, provenientes, principalmente, da comida. Some-se a isso a umidade do banheiro, e tem-se um ambiente propício à multiplicação de bactérias
O que reduz sua vida útil: não lavá-la apropriadamente a cada escovação e dar a descarga com o vaso sanitário destampado, o que espalha coliformes fecais pelo banheiro e, sim, contamina a escova
Como conservá-la por mais tempo: manter a escova em potes, com as cerdas para cima, é o mais indicado. A melhor forma de higienizá-la é lavando-a com antissépticos bucais depois de cada escovação. Os mais eficazes são os que contêm na fórmula gluconato de clorexidina 0,12%. É importante trocar a escova depois de um episódio de gripe, resfriado e infecções de boca ou garganta.

Qual o impacto da candidatura de Marina Silva à presidência?

Antes mesmo da confirmação oficial da atual senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como candidata às eleições presidenciais de 2010 pelo Partido Verde, o assunto gerou polêmica e, parece, ainda vai dar o que falar.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ipespe – Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas, Marina teria de 10% a 27% das intenções de voto, dependendo dos demais candidatos no páreo.

Ainda que as chances de ela chegar, de fato, a ocupar o cargo sejam pequenas – a pesquisa DataFolha do dia 16 de agosto aponta 3% das intenções de voto para a senadora – inevitavelmente, a entrada de Marina na corrida pela sucessão pode obrigar os demais candidatos a inserirem a sustentabilidade em suas agendas de campanha.

Desde a semana passada, os noticiários destacam o nome de Marina Silva e, com ele, a preservação da Amazônia, a possibilidade de o Brasil ter um novo modelo para redução de emissões de carbono e a discussão sobre a diferença entre ambientalismo e desenvolvimento sustentável. Até a controversa MP 458, sancionada por Lula e que abonou a ocupação ilegal de terras na Amazônia, a que Marina foi enfaticamente contra, voltou à tona.

Assuntos como cotas para minorias em universidades e programas de assistência social – apoiados pela senadora – e outros como transgênicos, descriminalização do aborto e pesquisas com células tronco – que não têm o apreço de Marina – serão novamente trazidos para o debate entre os candidatos.

O que você acha da movimentação que foi gerada na política e na mídia por conta da possível participação da ex-ministra do Meio Ambiente na corrida presidencial? Caso seja confirmada, que tipo de impacto a candidatura de Marina Silva à presidência pode trazer para o Brasil?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Favela que dá certo



Espremidas entre o tráfico de drogas e a pobreza, as favelas cariocas se reinventam e mostram à sociedade sua capacidade de resistir ao preconceito e criar alternativas para mudar o cenário em volta. Essas mudanças só foram possíveis graças às ações sociais e culturais orquestradas por instituições criadas nos próprios morros, que acreditam na inclusão social e na sustentabilidade das comunidades.


Um exemplo incontestável é o Grupo Cultural Afro Reggae, que surgiu em janeiro de 1993 inspirado pelo jornal Afro Reggae Notícias, produzido por jovens da periferia carioca com o objetivo de valorizar e divulgar ritmos da cultura negra, como reggae e o soul. Foi nesse ano que, na favela de Vigário Geral, na zona norte do Rio de Janeiro, 21 moradores foram executados por policiais militares.

O episódio ficou conhecido como “Chacina de Vigário Geral” e chocou o país, mas foi um momento oportuno para implementar o projeto que pretendia oferecer uma formação cultural e artística aos jovens moradores das comunidades. Um mês depois do crime, o Afro Reggae entrou na favela e inaugurou seu primeiro “Núcleo de Cultura Comunitária”, com a missão de trazer alternativas ao subemprego e ao tráfico de drogas para a juventude local.

Vitor Onofre, coordenador do núcleo de Vigário Geral é um dos exemplos do acerto dessa iniciativa. Ele aderiu ao Afro Reggae logo no início, em 1993. Na época, era um adolescente de 13 anos, revoltado com o crime que tinha abalado sua comunidade. “Não posso imaginar que rumo minha vida teria tomado se não tivesse ingressado no Grupo. O que existia antes dele era tráfico, violência e drogas. Não tínhamos no que nos espelhar porque os traficantes é que promoviam as festas e comemorações na favela. Com o Afro Reggae isso mudou”, salienta.

O Afro Reggae tornou-se, então, o mais famoso projeto social nascido numa favela do Rio. Sua história chegou a ser contada no cinema, no filme Favela Rising. Mas o Grupo não ficou limitado aos muros de Vigário e se instalou em outros morros da cidade - mais precisamente em Parada de Lucas, Cidade de Deus, Cantagalo, Pavão-Pavãozinho - além de fazer apresentações e realizar oficinas em diversos países. O carro-chefe da instituição é a música e a Banda Afro Reggae, mas também mantém diversos subgrupos que atuam em outras áreas, como o circo, o teatro e a dança. “Apesar de ser nossa referência mais conhecida - a banda de música é fruto do trabalho social que desenvolvemos -, todos os que fazem parte dela estão envolvidos com os projetos sociais que implantamos na comunidade”, explica Vitor.

Além da cultura e da arte, outra forma de romper com a desigualdade social nas favelas é a educação. Este é o foco principal do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM). Esta Associação Civil, sem fins lucrativos, surgiu, em 1997, no Complexo da Maré, que abrange o maior número de favelas do Rio de Janeiro. São 16 no total e reúnem cerca de 130 mil moradores.

Localizada entre as margens da Avenida Brasil e da Baía de Guanabara, no bairro de Bonsucesso, a Maré é um complexo onde atuam facções rivais do tráfico de drogas. Os conflitos são constantes e os territórios demarcados por comunidades vizinhas, mas “inimigas”. Neste contexto, o CEASM foi criado por moradores que cresceram na comunidade e que conseguiram transpor a barreira da exclusão, alcançando a Universidade.

Ciclovia virtual


A ideia é genial: um projetor a laser acoplado na traseira da bicicleta desenha no asfalto duas linhas vermelhas com o símbolo universal dos ciclistas ao centro. Aonde a bike vai, a imagem segue atrás.

Como a maioria das cidades não tem ciclovias, o apetrecho é uma baita mão na roda para o ciclista noturno circular com mais segurança pelas ruas. O objetivo é exatamente chamar a atenção dos motoristas para o fato de que é fundamental manter distância das bicicletas.

O produto foi idealizado pelo escritório de design americano Altitude para uma competição cuja intenção era promover o ciclismo. "Cansei de ver amigos sendo atingidos no trânsito. O que mais afasta os ciclistas das ruas é o medo de dividi-las com os carros", diz o engenheiro mecânico Alex Tee, um dos idealizadores do LightLane.

Originalmente era para ser apenas um protótipo, mas o sucesso foi tamanho que o escritório segue desenvolvendo o produto. E, se tudo der certo, ele será comercializado no ano que vem nos Estados Unidos.

domingo, 16 de agosto de 2009

Educação a favor da sustentabilidade


O Instituto Ecofuturo lança o 1º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade, que premiará as melhores ações realizadas por professores e instituições de ensino para estimular os jovens do Brasil a cuidar melhor do planeta. As inscrições de projetos começaram no dia 15 de julho.

O que tem sido feito na educação brasileira para que os jovens tenham as condições e as ferramentas necessárias para construir o “mundo como ele deveria ser”? O Instituto Ecofuturo, em parceria com o Grupo Abril e a Fundação Victor Civita, pretende buscar respostas para essa pergunta no 1º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade.

A iniciativa reconhecerá as melhores propostas de ação educativa feitas por professores e instituições de ensino com o objetivo de educar os jovens do Brasil para a sustentabilidade. A ideia é selecionar e premiar os responsáveis pelos melhores projetos concebidos a partir do livro “A vida que a gente quer depende do que a gente faz”, do próprio Instituto Ecofuturo, que trata da sustentabilidade em seu sentido mais amplo.

Para participar, professores de todas as disciplinas e níveis de educação, de escolas públicas e privadas, devem inscrever suas ações educacionais – planejadas ou que já tenham sido executadas – até o dia 15 de agosto.

Levando em conta, principalmente, a criatividade e multidisciplinaridade dos projetos apresentados, um grupo de jurados especializados selecionará dois finalistas de cada região do Brasil para participar do processo final do concurso. Os vencedores serão anunciados no mês de novembro e, entre outros prêmios, terão seus projetos publicados em um livro que será enviado para todos os participantes.

Para mais informações clique aqui ou entre em contato com a equipe do 1º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade através do e-mail premio@ecofuturo.org.br.

sábado, 15 de agosto de 2009

Cartilha orienta vereadores .


Em São Paulo, a cartilha “A Responsabilidade do Legislativo Local – 50 ideias” traz propostas de leis ambientais municipais que podem auxiliar os vereadores na criação de novos projetos de lei a favor do meio ambiente. O material, preparado pela SMA, é distribuído aos políticos durante seminários sobre preservação ambiental, realizados no interior da cidade

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Lixo: aqui, só se for no desenho!

De setembro a outubro, a cidade mineira de Belo Horizonte realizará a I BH Humor, mostra internacional de humor gráfico, que apresentará cartuns e caricaturas de profissionais e amadores com o tema lixo. As inscrições vão até 1º. de setembro e incluem participação em concurso

“Para o mundo não virar um lixo!” é o tema do I BH Humor – Salão Internacional de Humor Gráfico de Belo Horizonte, que recebe inscrições de cartuns e caricaturas de profissionais e amadores, até 1° de setembro. Os participantes, além de exibirem seus desenhos, concorrerão a prêmios que chegam a R$ 10 mil.

O evento acontecerá de 10 de setembro a 18 de outubro, com 100 obras selecionadas, na Casa do Baile, em Belo Horizonte. Durante a mostra, também serão realizadas oficinas, bate-papos e palestras sobre cartuns, charges e caricaturas.

A iniciativa pretende valorizar a linguagem e a função social da arte que critica de maneira humorada, ao refletir um problema mundial, cada vez maior, o lixo; além de ser uma oportunidade para revelar novos talentos brasileiros e de outros países.

PREMIAÇÃO
Cada participante poderá enviar até dois trabalhos inéditos para o concurso internacional. A premiação será para os três melhores trabalhos de duas categorias, divididas entre cartum, com a temática lixo, e caricatura, com temática livre. Sendo os prêmios:
- 1º lugar: R$ 10 mil
- 2º lugar: R$ 3 mil
- 3º lugar: R$ 1 mil

Paralelo à mostra e competição internacional, acontecerá o Prêmio Escola, que receberá até dois desenhos – cartuns sobre lixo - por alunos do ensino fundamental, do sistema público de educação de Minas Gerais. Os prêmios para os estudantes são:
- 1º lugar: 1 computador para o aluno e 1 computador para a escola
- 2º lugar: 1 câmera fotográfica para o aluno
- 3º lugar: 1 MP3 para o aluno
Todos os alunos que ficarem até a décima colocação ganharão um kit especial com livros e materiais de desenhos.

As inscrições e o envio das obras para a mostra internacional e Prêmio Escola deverão ser feitas até o dia 1° de setembro. Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora entre os dias 2 e 5 de setembro e o resultado dos selecionados e premiados acontecerá no mesmo dia do lançamento da exposição. Confira o regulamento do I BH Humor e prepare seu lápis e papel!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Copa Verde: um gol pela sustentabilidade


Ian McKee e Vicente de Castro Mello idealizaram o Projeto Copa Verde,que inclui EcoArenas e planos que envolvem todos os serviços a serem prestados aos brasileiros e visitantes durante a Copa de 2014. Tal projeto, se executado nos mínimos detalhes, pode se tornar em referência mundial para outros eventos esportivos e, também, um bom exemplo de economia verde
O economista americano Ian McKee e o arquiteto brasileiro Vicente de Castro Mello são visionários. Amantes de futebol, eles mal podem esperar pela copa do mundo de 2014, no Brasil. Mas, ao mesmo tempo, torcem para que ela tenha o mínimo de impacto ambiental possível. Para ambos, esta será a grande vitória brasileira.

Ian, que por anos trabalhou no banco Goldman Sachs, em Nova York, vive hoje em Los Angeles, onde se credenciou pelo LEED - Leadership in Energy and Environmental Design (ou Liderança em Design de Energia e Meio-Ambiente), através do U.S. Green Building Council - Conselho de Construções Sustentáveis, nos Estados Unidos. Ou seja, ele tem o poder de certificar construções sustentáveis no mundo todo. Vicente vive em São Paulo, onde é sócio-diretor da Castro Mello Arquitetura Esportiva . Juntos eles idealizaram e escreveram o Projeto Copa Verde, que inclui as EcoArenas e planos que envolvem todos os serviços a serem prestados aos brasileiros e visitantes durante a Copa.
O que é o Projeto Copa Verde?
Ian – Copa Verde é a competição pela sustentabilidade onde todos ganham. Por exemplo: os estádios de futebol têm vida útil que varia entre 50 e 70 anos. Então pense que nos próximos anos, os custos de energia e água serão cada vez maiores, tornando, extremamente necessária a implantação de sistemas de uso racional de água e fontes de energia renováveis.

A Copa de 2014 é um evento da FIFA, que tem compromissos com seus patrocinadores. Uma Copa do Mundo é o maior evento de mídia do planeta: bilhões de dólares são gerados com o marketing e a venda dos direitos de imagem. Cabe ao país anfitrião preparar toda a infra-estrutura para realizar este evento. E essa é a grande oportunidade que um país tem para acelerar o seu crescimento em cerca de 20 anos, realizando as obras necessárias para melhorar a infra-estrutura.

O Brasil tem muito o que ganhar com a Copa, mas apenas se houver um bom planejamento, certo?
Ian – Claro! Hoje, já é possível afirmar que grandes obras mal planejadas podem gerar um impacto negativo no meio ambiente contribuindo e, muito, com o aquecimento global e todas suas conseqüências. Queremos que o Brasil seja conhecido por respeitar o meio ambiente e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes do planeta.

Teremos essa oportunidade realizando a maior ação coordenada de green building, ou seja, de construções verdes já realizadas por um país. Imagine que teremos doze estádios e que eles abrigarão milhares de pessoas – pense no impacto que isso terá no meio ambiente. Hoje, temos a capacidade de reduzir este impacto e, para isso, basta seguir as regras. Sem falar em hotéis, hospitais, aeroportos e transportes.

Queremos envolver todos os serviços da Copa, no conceito da Copa Verde.

Como vocês iniciaram este projeto?
Vicente - No segundo semestre de 2007, seis meses antes do anúncio oficial do Brasil como sede da Copa de 2014, iniciei uma série de visitas aos estádios brasileiros, totalizando 30 estádios em 18 capitais. Essas visitas resultaram em um estudo, considerado um verdadeiro “raio-x” (veja link no final da entrevista) dos estádios brasileiros na atualidade.

Um dia após o anúncio oficial do Brasil como sede da Copa de 2014, o estudo foi apresentado em uma coletiva de imprensa e entregue, em mãos, ao ministro dos esportes. Este foi o pontapé inicial para abrir os olhos para a grande oportunidade e a grande responsabilidade que o Brasil tem pela frente.

Quais foram os primeiros passos?
Vicente - No início de 2008, comecei a desenvolver, com a minha empresa, projetos preliminares para algumas cidades que pretendiam ser sede da copa de 2014, entre elas, Brasília, Rio de Janeiro, Maceió, Belém, Cuiabá e Campinas. Neste período, havia muitas dúvidas quanto a capacidade do Brasil realizar sua segunda Copa do Mundo. Afinal, nossos estádios estavam e continuam muito longe do necessário para um evento do nível da FIFA.

Aproveitei o período entre agosto e novembro de 2008 para viajar aos Estados Unidos. Visitei algumas instalações esportivas, participei de diversos seminários sobre green business e visitei alguns sítios de produção de energia limpa da Califórnia. Continuei viajando para Alemanha, França e Inglaterra onde também visitei UK Green Building Council e os estádios das últimas copas, que foram líderes em tecnologia, em sua época, iniciando o programa “Green Goal” da FIFA, em 2004, quando já se almejava uma redução do impacto ambiental provocado por campeonatos mundiais de futebol.

Eu e Ian escrevemos o “Plano da Copa Verde”, que inclui diversas ações, entre elas o projeto de 12 estádios do futuro que denominamos de EcoArenas. Elas serão o grande cartão postal do Brasil, posicionando o país entre os líderes mundiais da nova economia verde.

Por exemplo?
Vicente - Digamos que você tem uma geladeira que provoca uma conta de luz altíssima. Então, você resolve trocá-la por uma mais cara, mas que consome menos energia. Você não só estará economizando, mas gerando menos impacto no planeta. O mesmo acontece com as arenas. Vou descrever para vocês, de forma resumida o que um projeto de estádio precisa, na minha opinião, para ser considerado uma EcoArena.

1 - Design: A sustentabilidade começa no design mais favorável buscando, ao máximo, a ventilação e a iluminação natural dos ambientes para reduzir o custo de manutenção, consumo de energia e recursos naturais;

2 - Água: Um recurso é a captação da água da chuva, pela cobertura, campo e entorno do estádio. Outro recurso é a utilização de torneiras com controle de vazão e sanitários waterless (sem água) que permitem a redução drástica do uso de água potável. Um terceiro recurso diz respeito aos sistemas de tratamento de água tipo wetlands, no qual as raízes de plantas aquáticas fazem o trabalho;


3 - Energia: A adoção do painel fotovoltaico para transformar a energia solar em energia térmica e elétrica. Estes painéis podem ser aplicados na cobertura e nas fachadas do estádio para torná-lo auto-suficiente em energia. O lixo orgânico e o esgoto podem ser aproveitados em um biodigestor para produzir gás metano, abastecendo cozinhas ou gerando mais energia.

Mais: um sistema inteligente de automação pode contribuir muito para a redução do consumo de energia, controlando o acionamento de lâmpadas e máquinas de ar condicionado somente quando necessário. E ainda o uso de um sistema de resfriamento de ar e água no subterrâneo, para garantir um sistema de ar-condicionado mais econômico;

4 - Materiais: Utilizar, ao máximo, matérias reciclados e recicláveis, produzidos próximo ao local onde o estádio for construído, para evitar o consumo de combustível fóssil no transporte. Utilizar somente madeiras com certificado de origem. Evitar o uso de matérias químicas nos revestimentos internos dos ambientes, a fim de evitar alergias e doenças respiratórias. Elaborar um sistema de coleta seletiva e reciclagem de lixo e um programa de redução de lixo.

Quais as possibilidades de tornar esse projeto real?
Ian - A arquitetura e a engenharia brasileira tem toda a capacidade para elaborar estes projetos. As construções sustentáveis serão o grande desafio desse século e a busca por soluções será enorme e elevará a comunicação e a cooperação inédita entre países e suas indústrias.

A tecnologia é uma parte da solução, mas tem menor importância do que as pessoas imaginam. green building, ou construção sustentável, tem muito mais a ver com design e escolha de materiais, do que com tecnologia. Muita gente pensa que painéis solares são o suficiente para se fazer um estádio sustentável. Os painéis podem ser um componente da sustentabilidade de um projeto; mas eles não são a parte mais importante. As EcoArenas brasileiras precisam focar na eficiência de operação e, claro, na eficiência econômica.

No que os brasileiros precisam focar para construir estas arenas?
Vicente - No Brasil, hoje, há um grande erro: nos projetos públicos, por exemplo, o foco tem sido no custo do projeto e no custo de construção. Mas não se pensa no custo futuro de manutenção. Por isso, acabamos sempre escolhendo o “barato que sai caro,” achando que ninguém vai notar a diferença. A boa notícia é que as coisas estão mudando e os consumidores, neste caso, freqüentadores de estádios – além dos investidores - estão começando a ver que esta não é uma estratégia sustentável.

O que os investidores das EcoArenas devem analisar?
Ian - Estimamos que estádios terão vida útil de 50 ou 70 anos e que o investimento em sustentabilidade dará retorno dentro de sete ou oito anos. Após esse período, a edificação passa a dar lucro financeiro até o restante de sua vida útil.
Já estamos vendo em outras partes do mundo que o financiamento para os projetos está vindo mais facilmente e com juros mais atraentes para as edificações sustentáveis. Isso vai transformar completamente o negócio de construções no mundo e, acredito, no Brasil também.

Em breve todo projeto arquitetônico terá, como foco principal, a sustentabilidade e isso trará grande beneficio aos investidores, pois garantirá retornos incríveis. Por isso, considero que esta é uma grande oportunidade para o Brasil neste momento. Se o país conseguir focar na construção sustentável para a Copa do Mundo, será referência mundial de economia verde. Isso trará benefícios a todos os brasileiros e ao nosso planeta. Estamos pensando nos projetos para o ano de 2014, quando já teremos tecnologia e conhecimento suficientes para construir os edifícios mais eficientes do mundo.

Quais são os benefícios das EcoArenas?
Vicente - O menor custo de manutenção, utilizando matérias resistentes e duráveis, recicláveis, não-químicas e de baixo impacto ambiental, de preferência produzidos próximo ao local do estádio. A geração de energia limpa e renovável - aliada a uma política de uso racional de energia e água potável - também contribui muito para a redução do custo de manutenção. O design deve acompanhar a iniciativa. Não se pensou nisso quando construíram o estádio de Pequim, conhecido como “Ninho de Pássaro”. Durante as Olimpíadas de 2008, a demanda por energia na cidade aumentou, consideravelmente, elevando para 40% o consumo de carvão.

E o que isso significa?
Vicente – Houve aumento no impacto ambiental, na poluição e no transporte de elementos químicos como o mercúrio. Parte dessa poluição do ar de Pequim acabou depositada na estrutura metálica que caracteriza o estádio “Ninho de Pássaro”, criando problemas de manutenção: o uso de um bem valioso, como a água, para efetuar a limpeza. Vale lembrar que, numa Olimpíada, foca-se em uma cidade. No caso da Copa, teremos 12 cidades brasileiras envolvidas.

Quanto custa uma EcoArena?
Vicente - O custo direto depende do tamanho do estádio e do nível de intervenções pretendidas. Hoje, um estádio para 70 mil pessoas pode custar em torno de 30 milhões de reais. A tendência é que, com as evoluções tecnológicas, esse custo baixe nos próximos anos.

O que é mais relevante nas discussões entre os arquitetos envolvidos na Copa?
Ian - Os arquitetos para a Copa de 2014 foram escolhidos previamente por conhecerem bem as questões que envolvem um evento como este. Não houve concurso. Queremos que todos tenham condições para elaborar a melhor Copa de todos os tempos. Para isso, vamos trabalhar em conjunto para buscar as melhores soluções técnicas, trocar muita informação e desenvolver o modelo de estádio brasileiro que será referência para o mundo todo. O resultado das reuniões será divulgado na grande mídia e encaminhado ao Ministério dos Esportes. O melhor fiscal para garantir o sucesso é a população brasileira, que é, também, a principal beneficiada.
As obras começarão em janeiro de 2010, se estendendo até 2013. Os investidores serão apontados após as licitações, sendo que poderá entrar dinheiro público na fase inicial da obra.

O que já está em andamento?
Vicente - Em parceria com o arquiteto Eduardo de Castro Mello estou desenvolvendo o projeto do Estádio Nacional de Brasília para Copa 2014, além de uma série de outros projetos de estádios, ginásios e centros esportivos para competição e recreação. Todos os nossos projetos revelam preocupação em causar o menor impacto ambiental possível e buscar eficiência energética para garantir o menor custo de operação e manutenção. Desta forma, estes projetos podem garantir a sustentabilidade econômica e ambiental.

Qual os maiores obstáculos no momento?
Vicente - Um deles é a Lei 8666, que foi criada para reduzir o desvio de verba nas concorrências públicas. Com ela, a qualidade das obras realizadas caiu, já que a contratação dos projetos e serviços é feita pelo menor preço. O correto deveria ser o melhor preço, mas desde que a melhor técnica sempre predomine.

Há uma grande diferença entre custo e investimento de um projeto. Com o investimento certo, podemos usar a melhor técnica para baixar muito o custo de execução das obras. Um projeto sustentável demanda pesquisa e investimento dos profissionais envolvidos e a conscientização dos clientes e consumidores.

Que contribuição o Brasil pode deixar para outros países, caso todos os estádios da Copa sejam sustentáveis?
Ian - Na última Copa do Mundo de futebol, realiza em 2006 na Alemanha, os estádios e seus arquitetos tornaram-se referência no assunto e, desde então, contribuiram muito com os projetos da próxima Copa em 2010, na África do Sul.

O Brasil tem os melhores jogadores de futebol do mundo e já é reconhecido por isso. Em 2014, o país vai mostrar ao mundo a eficiência da EcoArena brasileira, ou seja, um novo modelo de estádio de futebol econômico e sustentável. Depois de 2014, o Brasil poderá exportar conhecimento e tecnologia e contribuir com os projetos de outros países.

A África do Sul será um bom exemplo nesse sentido?
Ian – Não. A África do Sul deveria, hoje, ser referência para construções esportivas, mas perdeu a oportunidade de criar algo novo. O resultado disso é que quase nenhum profissional sul-africano está sendo consultado para ajudar nos projetos para 2014.

sábado, 8 de agosto de 2009

Já Recusou Hoje?


Quantas sacolas descartáveis você recusa por dia?
Para provocar a reflexão sobre a importância de reduzir as sacolas descartáveis do cotidiano, o Planeta Sustentável criou uma campanha diferente: através de um contador – na home deste site -, você pode registrar a quantidade de sacolas descartáveis que recusar a cada dia. Para cada NÃO, um clique. Que tal participar? E, ainda, compartilhar esta ideia?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

domingo, 2 de agosto de 2009

Surfistas pela sustentabilidade


Os surfistas estão se empenhando em ser coerentes com suas práticas. As pranchas, que têm um processo de produção altamente poluente e geram mais quilos de resíduos do que seu próprio peso, são apenas um dos problemas. Para tentar reduzir os impactos do surfe na natureza, foi criada a Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade.

A iniciativa faz parte do Programa Surfe Sustentável, da Ecosurfi - Entidade Ecológica dos Surfistas, e foi concretizada por meio de parceria com a AUS - Associação Ubatuba de Surf e a Prefeitura Municipal de Ubatuba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente.

PROPOSTA
Ao longo do ano, serão realizados seminários de conscientização no estado de São Paulo, que prevêem rodas de conversa, oficinas lúdicas, palestras e vídeos seguidos de uma dinâmica para entender qual é a percepção dos surfistas a respeito do surfe e da própria interação que eles têm com o meio ambiente. A partir do conhecimento e das perspectivas dos participantes, serão colhidas propostas que, futuramente, serão dispostas em um documento, a Carta de Responsabilidades dos Surfistas para Sociedades Sustentáveis.

A proposta-base terá alguns eixos básicos:
- aquecimento global;
-o papel do surfista;
- surfe e gestão costeira;
- cultura do surfe e consumo crítico e
- surfe e juventude pelo meio ambiente.

Um dos encontros já aconteceu em Ubatuba, em junho, e contou com a presença de campeões de surfe, ONGs, representantes da prefeitura e fabricantes de prancha, entre outros setores ligados à questão. Conectar esses diversos segmentos é o principal objetivo da Aliança. Os próximos seminários serão realizados em Santos, no próximo mês, e na cidade de São Paulo, em setembro.

Para João Malavolta, dirigente da Ecosurfi, uma das motivações da Carta, será levá-la para as escolinhas de surfe para que sirva como referência de práticas sustentáveis aos iniciantes. “Nossa maior preocupação é com a conscientização. Com as informações certas, o surfista pode fazer escolhas mais conscientes”.

Uma delas deveria ser as pranchas, cujo processo de produção gera excesso de resíduos descartados no lixo comum. Pensando nisso, uma outra ideia é lançar um selo verde que certifique os fabricantes de prancha de acordo com as normas da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.